terça-feira, 25 de maio de 2010

Batatas Pála Pála - Nostalgia XII



Hoje chama-se Matutano, mas há 23 anos atrás ainda era conhecida como Batatas Fritas Pála Pála e fizeram parte do dia-adia dos portugueses durante muitos anos. A marca foi de tal forma popular, que ainda hoje as batatas fritas com aquela peculiar forma se designam, como batatas fritas tipo "Pála-pála.

A mudança deu-se em 1987 quando a PepsiCo se instalou em Portugal, e adquiriu a empresa que detinha a marca Pála Pála, a PME Laprovar, que empregava na altura 50 trabalhadores. A partir de 1988, e apoiada nos valores da Pepsico, a empresa iniciou um agressivo programa de expansão, lançando os seus produtos sob a marca Matutano

Nos primeiros anos, consolidou a sua posição criando uma rede única de distribuição directa no território nacional, com uma equipa própria de cerca de 400 auto vendedores, disponibilizando os seus produtos em praticamente todo o universo de retalho possível em Portugal.

1989 - Lançamento da marca Ruffles, as primeiras batatas com corte ondulado.
1990 - São lançados os snacks de milho Fritos
1993 - Inauguração da fábrica do Carregado.
1995 - Lançamento dos snacks de milho com forma triangular Doritos.
1996 - Lançamento das batatas fritas Matutano Clássicas.
1997 - Lançamento da marca Chipicao, bolo com recheio de cacau.
1998 - Lançamento da marca Lay´s, um marco histórico para a Empresa e que ainda hoje é marca líder de mercado.
1999 - Lançamento de Lay’s Light com menos 33% de gordura total.
2002 - Lançamento de Lay’s Mediterrâneas.
2005 - Nasce a nova plataforma de Batata feita em azeite: Lay’s Artesanais.
2006 - Lançamento de Lay’s Al Plato, a primeira batata frita cortada em palitos.
2007 - Lançamento de Chipicao Play; snacks de cereais com recheio de cacau e leite. Lançamento de Lay’s Gourmet, uma refinada batata frita com corte mais grosso e dirigida ao público mais exigente.
2008 - Lançamento de Lay´s Sensations, as batatas fritas com deliciosos sabores: Frango no forno com limão e tomilho e Cebola caramelizada com vinagre balsâmico.
2009 - Lançamento das novas Lay´s Receita no Forno, feitas lentamente no forno para conseguir que sejam deliciosas e estaladiças, contendo menos 70% de gordura (vs Lay´s Originais).


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

De Magriços a Aleijados...



Porque raio anda sempre tudo com a Selecção A ao colo se nunca a vimos festejar absolutamente nada? Já levantaram algum caneco? Não haverá por aí muito desportista a precisar merecidamente de um milésimo do apoio e com outro tipo de moral, currículo e resultados para o obter?

Conseguiram um segundo lugar num Europeu (perdendo o jogo de abertura e a final com a mesma equipa e a jogar em casa) e um terceiro e quarto em Mundiais. Um em 1966, ainda o Eusébio andava aos pontapés à bola e Farmácia se escrevia com PH.
E então? Falham sempre e inventam desculpas. Não é o que esta selecção faz sempre? Desculpar-se. Desde 1986 em Saltillo - México com greves e putas à mistura, que a nossa selecção arranja sempre uma ou várias desculpas para os resultados sempre abaixo do expectável. Em 2002 na Coreia do Sul e Japão os jogadores voltaram a facturar bastante fora do relvado e fartaram-se de fazer compras em Macau. Lá dentro metia dó vê-los jogar. Parecia que não comiam um papo-seco há 15 dias. E nós a apoiar.

Partimos sempre como um dos favoritos e saímos sempre como maiores injustiçados. Nunca por culpa própria atenção. Mesmo assim há portugueses que dão o cu e meio tostão, pela selecção nacional. Acho que já ia sendo altura de mudarmos o discurso. A pergunta do momento deveria ser o que é que esta selecção pode fazer pelos portugueses e não o contrario. Nós já fazemos muito.

Apenas vos pedimos, para serem mais jogadores e menos estrelas.

Post inspirado, em texto de: Tiago Mesquita (Expresso)


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domingo, 23 de maio de 2010

Parabéns...



No futebol, basta um minuto para se passar de besta a bestial. José Mourinho é um pouco dos dois, uma besta como pessoa, mas um treinador bestial. Depois de ser dispensado do Benfica e dos sportinguistas não o aceitarem. O treinador português conquistou o 17.º título da sua carreira com a vitória do Inter de Milão na edição 2009/10 da Liga dos Campeões em futebol.
José Mourinho é a par com Cristiano Ronaldo, uma das melhores e maiores exportações de Portugal, pois por causa dele, muitos amantes de futebol aprenderam onde fica Portugal. José Mourinho é um verdadeiro embaixador do país.

Parabéns José Mourinho…
Grupo do Facebook de Torcedores do Mourinho

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sábado, 22 de maio de 2010

Caracóis à Portuguesa



É fim de semana, o calor aperta e a sede também, a fome não é muita, mas um português petisca sempre. Como estamos na época deles, hoje será uns caracóis à portuguesa.

INGREDIENTES
1,5 kg de caracóis pequenos
2 colheres de sopa de azeite
3 dentes de alho
1 cebola
1 folha de louro
1 ramo de óregão
sal
pimenta
Piripiri

CONFECÇÃO
Leve os caracóis ao lume numa panela de água (dois ou três dedos acima dos caracóis). Junte o azeite, os alhos, a cebola cortada em quartos, o louro, os orégãos e tempere com sal, pimenta e piripiri. A fervura deve ser suave e longa (cerca de 2 horas) e a espuma retirada de vez em quando.
Conserve-os no líquido da cozedura até a altura de servir.
Sirva quente em pratinhos com um pouco de caldo.

Bom apetite...


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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tudo a baixar as calcinhas...



O aumento do IRS, medida que consta do programa de austeridade, vai, afinal, entrar em vigor a 1 de Junho. Não terá, portanto, efeitos retroactivos a Janeiro, como esclareceu Sócrates Pinóquio, mas, ao entrar em vigor a 1 de Junho, este aumento vai já incidir sobre a maior parte dos subsídios de férias no sector privado e a totalidade do subsídio pago aos cerca de 675 mil funcionários das Administrações Públicas, recebidos em Junho.

Contas feitas, os portugueses vão pagar mais impostos já no próximo mês e isso quer dizer que a maioria dos subsídios de férias já vai estar sujeita ao corte de um ou de 1,5%.

Grande Portugal. Vamos lá pessoal, todos a baixar as calcinhas...


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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Um dos melhores Hotéis do Mundo



O Convento do Espinheiro, em Évora, tem menos de cinco anos de existência, mas foi reconhecido pelos leitores da revista norte-americana "Travel and Leisure" como um dos 500 melhores hotéis do mundo.

A história
A envolvente histórica e cultural do Convento do Espinheiro é uma das suas mais--valias. Serviu de hospedagem a muitos reis. Actualmente o convento está classificado como monumento nacional.

A gastronomia
O Convento do Espinheiro faz questão que os hóspedes saiam de lá gastronomicamente satisfeitos. Há aulas de culinária, visitas à horta e à adega, com mais de 600 referências de vinho. Há vários restaurantes e bares à disposição: o Acqua Lounge Pool Bar, à beira da piscina, com sanduíches, saladas, tapas e pratos quentes; o Cisterna Wine Bar, com provas de vinhos e degustações de produtos regionais; o Pulpitus, situado na antiga cozinha dos monges; o restaurante Claustrus, para pequenos-almoços e almoços à la carte, com cozinha mediterrânica; e o restaurante Divinus, na antiga adega, com cozinha de fusão.

O spa
Pelo simples facto de ficar longe de uma grande cidade, no meio do Alentejo, o Convento do Espinheiro já parece um bom sítio para relaxar. Mas se quiser levar o conceito ainda mais longe, pode sempre aproveitar o Diana Spa, que também já recebeu várias distinções. A mais recente foi em 2009, com o prémio Portugal's Leading Spa Resort, atribuído pelo World Travel Awards.

O alojamento
Tratando-se de um hotel de luxo, já pode imaginar o que o espera: camas de tamanho gigante, banheiras desenhadas por Philippe Stark, LCD e leitores de DVD, amenities Bulgari, vistas para a piscina ou para o jardim, jacuzzis e terraços privativos.
Os preços por noite vão dos €245 aos €2500.

Morada
Convento do Espinheiro, Canaviais, Évora, 266 788 200.


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terça-feira, 18 de maio de 2010

Loiça de Sacavém - Nostalgia XI



Todos nós, temos ou tivemos, uma avó ou uma tia, que ainda usa no seu dia-a-dia pratos da fábrica de loiça de Sacavém. Outros têm ou conhecem alguém que tem os ditos pratos pendurados na sua sala de jantar. A loiça de Sacavém, agora são peças de colecção, mas fizeram parte do dia-a-dia dos portugueses.

A fábrica situava-se na Quinta do Aranha em Sacavém, junto da da actual linha de caminho-de-ferro da Azambuja. Tendo sido instituída em 1850 ( como indica o painel de azulejos colocados à entrada da fábrica, e que foi visível até meados da década de 1990), por Manuel Joaquim Afonso; contudo esta data não se apresenta como consensual, pois a fabrica apenas começou a laborar em 1856.

Nos anos em que esteve à frente da fábrica, Manuel Joaquim Afonso teve que fazer face a diversos problemas financeiros, pelo que entre 1861 e 1863 a fábrica acabou por ser vendida a um inglês, John Stott Howorth, que introduziu novas técnicas de produção oriundas do Reino Unido. Em poucos anos, a Fábrica da Loiça tornava-se numa das mais importantes em Portugal no ramo da produção cerâmica.

A Fábrica de Loiça tornou-se numa das principais unidades fabris da cintura industrial da zona oriental de Lisboa (compreendida entre o Beato e Vila Franca de Xira), e o seu sucesso foi tal que conduziu ao aumento vertiginoso da população de Sacavém.

A Fábrica de Loiça de Sacavém foi pioneira em certas medidas que denotam a existência de preocupações sociais da parte do patronato: a criação de uma escola dentro da fábrica, a existência de um caixa de socorros mútuos para os seus trabalhadores, o direito a férias remuneradas, e a instituição de campos de férias para os filhos dos trabalhadores da fábrica.

Nas primeiras décadas do século XX, o pintor Jorge Colaço executou na fábrica os azulejos para diversas das suas mais significativas obras: a Estação de São Bento, no Porto (1903), o Palace-Hotel do Buçaco, no Luso (1907), o Pavilhão dos Desportos, em Lisboa (1922), ou a Casa do Alentejo, também na capital.

Em 1921, com a morte de James Gilman, sucede-lhe à frente da fábrica o seu filho Raul Gilman, tendo como sócio um outro inglês, Herbert Gilbert.

Os anos passaram e em 1962 ascendia à administração o filho de Herbert Gilbert, Leland Gilbert, e em 1970, entrava-se na última fase de vida da fábrica, com o derradeiro dono, Clive Gilbert.

Após o 25 de Abril de 1974, a Fábrica de Loiça entra num conturbado período, tanto a nível laboral, como financeiro, acabando a fábrica por encerrar em 1983.

Tendo sido declarada a sua falência a 23 de Março de 1994, pelo Tribunal Cível da Comarca de Lisboa, fechando definitivamente as portas a 7 de Abril. A isto seguiu-se a venda dos seus bens em hasta pública.

No local onde antes se erguera a Fábrica, nasceu uma nova urbanização (o Real Forte), tendo no entanto um pequeno espaço, situado em torno do forno n.º 18, sido destinado à preservação do espólio remanescente da antiga fábrica. Aí se instituiu o Museu de Cerâmica de Sacavém.


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domingo, 16 de maio de 2010

Portugal dos Pequeninos


Desenho retirado de: Blog do Bartolomeu

Bruna Real, a professora de Música afastada do ensino depois de ter aparecido nua na edição de Maio da revista ‘Playboy', encara a possibilidade de não mais voltar a dar aulas no concelho de Mirandela, onde reside.

Depois da polémica se ter instalado em Trás-os-Montes, a professora de 27 anos foi relegada a serviços de secretária pela autarquia de Mirandela, que prometeu não voltar a contratar a jovem no próximo ano lectivo.

E assim se vive, neste Portugal dos pequeninos e hipócrita...
Grupo no Facebook de apoio a professora Bruna Real


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Salazar - O Rapa Tachos...




Foi inaugurado no dia 13 de Maio, no MoMA de Nova Iorque a exposição “Destination Portugal”, que entre os vários produtos portugueses expostos, dá especial destaque , imagine-se, ao “Salazar”.

O rapa tachos pode não ser um exclusivo português mas duvido que haja no mundo inteiro outro tão bem feito, com o seu cabo de madeira e a espátula de borracha macia.
Este utensílio culinário, cujo objectivo é evitar o desperdício, ganhou estatuto simbólico entre nós, baptizado popularmente com o nome do ditador.

António de Oliveira Salazar, que governou o país durante 40 anos, apregoava a sua pobreza, chegando a afirmar que "um povo que tenha a coragem de ser pobre é um povo invencível". E enquanto a cartilha salazarista usava e abusava na sua propaganda de adjectivos como modesto, humilde, suficiente, singelo, remediado ou poupado, no dia-a-dia crescia o anedótico popular inspirado pela sua lendária avareza.
Nenhum objecto poderia ser mais representativo, da fase que o país atravessa neste momento...

Post inspirado, em: A vida portuguesa


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sábado, 15 de maio de 2010

Os Melhores Restaurantes de Portugal



Portugal está longe de colocar algum restaurante na lista dos 100 melhores do mundo, mas em compensação, já tem alguns premiados com as famosas estrelas Michelin.
Estas famosas estrelas, estão para a gastronomia como os Óscares para os filmes. Este ano foram distinguidos 12 restaurantes em Portugal com o famoso galardão, a maioria no Algarve. Conheça cada um deles :

1. Eleven
Era, até este ano, o único restaurante em Lisboa distinguido pelo guia Michelin. Se dissermos que em Barcelona há cerca de 30... dá que pensar. Joachim Koerper, o chefe do Eleven, sabe o que é preciso para chegar às estrelas. Tem 14 no currículo, desde 2005. Pratica cozinha de mercado, aproveitando o que há disponível em cada época. Os são bem pagos, mas a vista sobre a baixa de Lisboa ajuda a digerir os gastos.
Rua Marquês de Fronteira, Jardim Amália Rodrigues, Lisboa. 21 386 2211.

2. Amadeus
Tão austríaco no nome como na cozinha (do chefe Siegfried Danler-Heinneman), o Amadeus juntou-se ao lote de estrelas em 2006. Ajuda ficar em Almancil, vila que tem três restaurantes com a distinção. Neste caso premeia uma cozinha que combina a criatividade do chefe com a qualidade dos produtos da região. Com preços que começam nos 50€ por pessoa. E que podem acabar facilmente nos 1500€, se abusar na garrafeira.
Escanxinas. Estrada Almancil - Quarteira. 289 399 134.

3. Fortaleza do Guincho
No percurso favorito para o passeio dos tristes de domingo, esconde-se um dos melhores exemplos de alta cozinha em Portugal. O responsável é o francês Antoine Westermann, outro daqueles chefes que por onde passa transforma tudo em estrelas. Neste restaurante (estrelado desde 2001) fá-lo com uma cozinha de luxo franco-portuguesa. As sobremesas justificam o agravamento da conta, que rondará os 60 a 80 euros por pessoa.
Estrada do Guincho, Hotel Fortaleza do Guincho. 214 870 491.

04. Tavares
Resistiu a revoluções, epidemias e crises económicas durante 225 anos para ser este ano premiado com a sua primeira estrela Michelin. Um objectivo assumido desde a renovação, em 2008, que trouxe José Avillez para a cozinha. Avillez combina sabores tradicionais com a experiência adquirida a trabalhar com Ferran Adriá no El Bulli de Barcelona. Experiência que se paga (apesar do Tavares já não ser rico) a 80 euros por cabeça ao jantar, ou metade disso ao almoço.
Rua da Misericórdia 35. 213 421 112

05. Henrique Leis
Outros estrelados de Almancil é o restaurante (homónimo) do chefe brasileiro Henrique Leis. Repete a distinção pelo nono ano consecutivo. A cozinha tem influências francesas, e, nesta época, inclui um menu de degustação à base das famosas trufas de Perigord. Para serem apreciadas na sala de Inverno do restaurante, decorada com pinturas da autoria do próprio Henrique. Os preços andam nos 70€ por pessoa.
Vale Formoso, Almancil. 289 393 438.

06. Il Gallo d'Oro
O restaurante gourmet do Cliff Bay Hotel do Funchal conserva este ano o galardão recebido em 2008. O principal culpado é o chefe Benoît Sinthon que aqui pratica uma cozinha de inspiração italo-mediterrânica, com uns toques tipicamente madeirenses. Não espere encontrar a espetada da terra mas sim uma salada de lavagante ou carré de borrego assado com moussaka de legumes. É melhor não mencionar o preço por refeição.
Estrada Monumental 147. 291 707 700.

07. Willie's
Willie Wurger é um daqueles alemães que chegaram ao Algarve no início dos anos 80 e por lá ficaram. Ajudou o restaurante São Gabriel a ganhar a sua primeira estrela Michelin e depois saiu para abraçar um projecto em nome próprio, distinguido em 2006. Onde serve criações como o ravioli de marisco com molho de vermute, ou sela de tamboril frito em molho de mostarda. A refeição fica nos €60 por pessoa.
Rua do Brasil, 2, Vilamoura. 289 380 849.

08. The Ocean
Uma das novidades entre os galardoados deste ano, o The Ocean é um dos oito restaurantes do resort Vila Vita Parc. Na cozinha repete-se a presença austríaca, com o chefe Hans Neuner. A inspiração francesa das receitas está perfeitamente ajustada ao universo Michelin, com uma ementa gourmet (à base de produtos nacionais) que muda todas as semanas. O cenário é bónus: um terraço com jardim de Inverno e vista marítima.
Alporchinhos, Porches. 282 310 100.

09. São Gabriel
Mais uma estrela em Almancil, mais um chefe internacional: Torsten Schulz. O alemão dirige desde o início do ano a cozinha do terceiro estrelado de Almancil. E teve o mérito de não perder a distinção (no restaurante desde 2004) o que costuma acontecer quando há mudanças na chefia dos restaurantes. No menu do chefe é possível provar lagostim norueguês sobre um agridoce de lentilhas pretas ou faisão cozido em vinho tinto com salada de cogumelos Portobello.
Estrada da Quinta do Lago (quilómetro 3,5). 289 394 521.

10. Villa Joya
Se ter uma estrela Michelin é uma honra rara em Portugal, ter duas é privilégio exclusivo do Villa Joya. Segundo os senhores inspectores este é o único restaurante em Portugal que justifica "um desvio à rota planeada". Na cozinha está Dieter Koschina, um austríaco, mas à mesa não faltam produtos nacionais. Os menus de degustação custam entre 80 e 130 euros. Preços que assustam, mas não pagam uma refeição, antes uma experiência. Sendo que uma refeição poderá facilmente chegar aos 240€. Com duas estrelas.
Praia da Galé (Guia), Albufeira. 289 591 795.

11. Arcadas da Capela
É no hotel de charme Quinta das Lágrimas e conta com uma dupla de luxo na cozinha: Albano Lourenço é o chefe e Joachim Koerper (do Eleven), o consultor. A regra aqui também é a chamada cozinha de mercado, uma versão requintada da velha máxima "comer o que a terra nos dá". Pago ao mais alto preço.
Rua António Augusto Gonçalves, Coimbra. 239 802 380.

12. Largo do Paço
O restaurante do hotel de charme Casa da Calçada recuperou o ano passado a estrela Michelin que lhe pertencera nos tempos do chefe José Cordeiro. E este ano manteve-a, mérito do jovem chefe Ricardo Costa e respectiva equipa. A gastronomia é típica do alto Douro, com o refinamento adquado.
Largo do Paço, 6. 255 410 830.


Para qualquer deste restaurantes é aconselhável uma carteira recheada, ou um cartão de crédito com saldo positivo...

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Água Castello - Nostalgia X



A Água Castello, com a captação situada em Pisões-Moura, Alentejo, remonta a 1899, ano em que foi lançada pela empresa Águas de Moura. Em 1910 inicia a sua comercialização a nível nacional, mas com principal incidência na zona centro.
aliada a evolução da técnica e do mercado, é inaugurada em Pisões uma linha de engarrafamento semi-automático e um laboratório para análise de água.

Em 1949 a empresa instala a primeira linha de engarrafamento de água totalmente automática em Portugal.

Na década de 70, a marca já faz parte do dia a dia dos portugueses, e inicia a publicidade na televisão. É iniciada uma terceira linha de engarrafamento. Em finais da década a marca expande-se para outros mercados, tendo entrado no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Em 1981 a empresa Sociedade das Águas de Pisões detentora da marca, é adquiridaa pelo Grupo Nestlé. Reforçando o investimento em publicidade em exportação. Já em finais da década de 90, a Água Castello, é a primeira marca de águas a lançar no mercado água gaseificada em lata formato 33cl. Continuando na linha da inovação a marca lança no mercado em 2002 águas gaseificadas aromatizadas em versão lata 33cl.

Em 2007, a Água Castello é adquirida por um grupo de investidores criado pela sociedade Libarache SA e a MOKA Investiments SARL.


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