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sábado, 10 de julho de 2010

Grelhados. Gourmet



Fim de semana cheio de sol. Tempo de fazer, um grelhado com os amigos.
Apresentamos 5 receitas de 5 chefes de cozinha: Mafalda Pinto Leite, José Avillez, Luís Baena, Olivier e Maria de Lourdes Modesto

Grelhados. As receitas e os segredos para ser o rei do churrasco

Espetadas de frango
4 pessoas
• 1 iogurte natural
• 1 colher de chá de raspa de gengibre
• 2 colheres de sopa de coentros picados
• 6 peitos de frango, cortados em cubos de 2 de cm
• 250 g de pimentos Padrón
• 1 abacaxi pequeno, cortado em cubos de 2 cm
• 250 g de tomate-cereja
• 500 g de batatas bebé, cozinhadas até começarem a ficar moles
• Espetos de bambu, que estiveram de molho em água 20 minutos

Comece por fazer a marinada do frango. Misture o iogurte, gengibre e coentros num prato de cerâmica ou de pirex. Junte o frango e deixe marinar 30 minutos até um dia.
Passe o frango pelo espeto alternando com os pimentos Padrón e abacaxi. Faça outra espetada com frango, tomate- -cereja e batata.
Aqueça uma grelha e cozinhe as espetadas até ficarem douradas.

Mafalda Pinto Leite


Legumes grelhados com parmesão
4 pessoas
• 200 g de beringela
• 200 g de courgette
• 100 g de cogumelos portobello
• Azeite q. b.
• 1 dente de alho
• Raspa de limão
• Raspa de tangerina
• 1 raminho de tomilho
• 1 raminho de alecrim
• 50 g de lascas de parmesão
• Sal q. b.

Corte a beringela e a courgette em rodelas da mesma espessura e marque os dois lados numa grelha.
Numa frigideira, salteie os cogumelos às fatias com azeite e sal até perderem alguma água. Ponha tudo num tabuleiro com azeite, sal, alho, tomilho, alecrim, raspa de limão e tangerina. Leve ao forno a 100ºC 20 minutos. Sirva os legumes quentes ou frios com lascas de parmesão.

Chefe José Avillez


Dourada grelhada com breingela
1 pessoa
• 1 dourada
• 1/4 de beringela
• 1 rodela de cebola
• 25 ml azeite
• Sal q. b
• 1/2 dente de alho
• Sumo de limão q. b.
• Orégãos q. b.

Furar uma beringela com um palito de espetada de um lado ao outro. Pô-la a grelhar suavemente até ficar tostada por fora (como para fazer os pimentos assados).
Retirar a pele, reduzir a puré, acrescentar alho picado, orégãos e sumo de limão.
Grelhar a dourada sem a golpear. Temperar com sal e pimenta. Pôr rodelas finas de cebola a grelhar também.
No prato, dispor umas colheradas do puré de beringela e por cima as rodelas de cebola (dar-lhes o formato de um cone).
Retirar os lombos de dourada e, aproveitando a sua gordura, acrescentar só um pouco de ervas frescas picadas.

Chefe Luís Baena


Double Choleton
1 pessoa
• 1 bife de choleton de 600 g,
• Sal com ervas aromáticas (100 g de sal grosso, 1 colher café de tomilho, 100 g de manteiga, estragão, orégãos, salsa, tudo bem picado)
• Pimenta preta moída

Esfregue bem o preparado na carne e deixe 15 minutos.
Disponha o choleton no grelhador; cada lado deve ficar uns bons 10 minutos a grelhar. Corte em fatias e reserve. Pincele o bife com a manteiga e leve à salamandra para tostar.

Chefe Olivier


Espetada de Champignons
1 pessoa
• 4 cabeças de champignons médios
• 1 haste de alecrim
• 4 colheres de sopa de azeite
• Flor de sal
• Folhas de alecrim
• Pimenta-preta (partida)

Retire as folhas das hastes de alecrim e demolhe-as em água fria. Enfie os champignons nos pauzinhos de alecrim, sem os apertar. Disponha as espetadas num tabuleiro e regue-as com um fio de azeite, polvilhe com flor de sal e espalhe algumas folhas de alecrim. Disponha as espetadas numa grelha e ponha- -as sobre o lume forte de carvão já ardido. Quando os cogumelos estiveram bem grelhados, polvilhe com flor de sal e algumas folhas de alecrim cortadas. Na altura de servir, tempere as espetadas com um pouco de pimenta preta pisada.

Maria de Lourdes Modesto

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Wine Bars



Salazar dizia, que "beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses".
Há quem diga que um copo de vinho por dia é o elixir para uma vida longa. Descobri os melhores bares e garrafeiras em Lisboa, convido-os a experimentá-los:

Alfaia
A fadista Mariza é habitué da garrafeira Alfaia, no Bairro Alto.
Quando em 2003 abriu o pequeno espaço na Rua do Diário de Notícias, a ideia era criar uma sala para os clientes que esperavam por mesa no restaurante Alfaia, do outro lado da rua. Nunca se imaginou que a garrafeira se tornasse um local de peregrinação turística e, segundo um guia americano, um dos melhores sítios para beber vinho na Europa. Os copos variam entre os 3 e os 6 euros.
Rua do Diário de Notícias, 125. De 2.ª a 6.ª das 14h à 1h; sábado e domingo das 16h à 1h

Bairrus Bodega
Andreia e a amiga Natália chegaram ao Bairro Alto há dois anos e todos achavam que eram loucas por abrir um bar que não servia cerveja ou caipirinhas. "Só temos vinhos e licores tradicionais, como o de alfarroba ou de caroço de nêspera", conta Andreia. Mesmo sem cerveja, conseguiram conquistar o público jovem do Bairro Alto, que às sextas e sábados enche a rua de copo na mão. Sugestão: sangria tinta de espumante a 1,5 euros o copo (só há à sexta e sábado).
Rua da Barroca, 3, Lisboa. De 3.ª a 5.ª das 19h às 2h; sexta e sábado das 19h às 3h

Clara Chiado
António Clara, antigo proprietário do restaurante Clara, no Campo dos Mártires da Pátria, abriu há 8 meses um wine bar num edifício pombalino no Chiado. No rés-do-chão, o espaço funciona como loja gourmet e bar de vinhos e petiscos e no andar de cima como restaurante onde uma refeição ronda os 30 euros. Os clientes podem escolher nas prateleiras o vinho que querem levar para a mesa e acompanhá-lo com ovos mexidos com morcela (5 euros) ou um prato de queijos (10 euros). Sugestão: vinho branco Sottal, a 4 euros o copo.
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 27, Lisboa. De 2.ª a sábado das 10h às 00h

Miradouro de S. Pedro de Alcântara
O quiosque do patamar inferior do miradouro de São Pedro de Alcântara é a prova de que a vista ajuda a valoriza um vinho. E de que maneira... Em 2009, funcionava exclusivamente como wine bar, mas tudo mudou com a chegada dos famosos cachorros quentes de Cascais. Mesmo assim, vale a pena lá passar ao fim-da-tarde para um copo de vinho depois do trabalho. Sugestão: vinho tinto Burmester, a 3 euros o copo.
Miradouro de São Pedro de Alcântara, Lisboa. De 2.ª a 5.ª, das 12h às 00h; 6.ª e sábado das 12h às 2h; domingo das 12h às 21h

Artis
tis, também conhecido como Bartis, foi desde os anos 80 um dos bares de jazz mais conhecidos do Bairro Alto. Muitos noctívagos ficaram inconsoláveis quando o bar fechou portas e reabriu com nova gerência em Dezembro do ano passado. Os instrumentos e posters na parede continuam lá, assim como a receita da famosa tosta de frango. O que mudou mesmo foi a carta. Flávio Fernandes, o gerente do novo wine bar Artis - "que continua a ter jazz" - aposta em "petiscos e vinhos portugueses, principalmente de pequenos produtores vinícolas". A lista é extensa e um copo pode custar entre os 3,5 e os 9 euros.
Rua do Diário de Notícias, 95, Lisboa. De 2.ª a 5.ª, das 12h às 00h; 6.ª e sábado das 12h às 2h; domingo das 12h às 21h

Chafariz do Vinho
Chafariz do Vinho fica situado num sítio improvável: dentro da Mãe d'Água, perto da Praça da Alegria. Tal como o nome indica, é um dos chafarizes obrigatórios da cidade para beber um copo de vinho (que custam de 2,5 euros para cima). Na carta há vinhos chilenos, franceses e italianos que mudam de 15 em 15 dias, ou não fosse um dos sócios o jornalista e especialista em vinhos João Paulo Martins.
Rua da Mãe d'Água à Praça da Alegria, Lisboa. De 3.ª a domingo das 18h às 22h

sábado, 3 de julho de 2010

Histórias da Gastronomia Portuguesa



Em 1961 surge o primeiro levantamento das receitas tradicionais portuguesas, organizado por Maria de Lurdes Modesto. Mesmo assim ficou no ar a origem de muitos pratos tradicionais da nossa cozinha.

O bacalhau à Brás, por exemplo. Ninguém sabe quem é o Brás.
As tripas à moda do Porto: há duas teorias, não se sabe qual a verdadeira. Foi em Ceuta ou com o Mestre de Avis?
A chanfana, de que região vem? E o que é? Sabe-se que no século XVIII era outra coisa.

Alguns pratos tradicionais, receberam o nome de seus criadores. Este é o caso do bacalhau à Gomes de Sá, tradicional receita portuguesa, da autoria de José Luís Gomes de Sá, falecido em 1926, e na época cozinheiro do Restaurante Lisbonense, no Porto, lugar em que criou a receita.

Outro exemplo é o Bacalhau à Zé do Pipo, criado por um cozinheiro de nome José Valentim no seu restaurante no Porto, mas com a alcunha de Zé do Pipo, nome que deu ao seu restaurante e ao seu prato de bacalhau.

Outros pratos, são dedicatórias dos seus criadores a alguém, como as amêijoas à Bulhão Pato, que frequentava um restaurante da Rua da Bela da Rainha (actualmente Rua da Prata), mais precisamente o "Estrela de Ouro", onde o cozinheiro da casa, aproveitou para homenagear o escritor, enquanto bom apreciador deste prato.

A criação da francesinha por exemplo, é uma criação de Daniel David Silva, empregado do Restaurante A Regaleira na década de 1950. Tendo trabalhado em França, Daniel Silva criou a francesinha com base na tosta francesa, ou croque-monsieur, e daí o nome.

Outras encontram origem no folclore, como a conhecida história da sopa da pedra, onde um frade se proponha a fazer uma sopa apenas com uma pedra e só depois foi acrescentando o resto dos ingredientes, até chegar á verdadeira sopa.

A história da nossa gastronomia é rica, se conhecerem algumas histórias, por favor partilhem connosco…


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sábado, 26 de junho de 2010

Pastéis de Bacalhau vs Tortillas



Terminada a fase de grupos, arranca, sem tempo para respirar, os jogos dos oitavos-de-final do Mundial-2010. Agora já não há espaço para fazer contas, nem jogos a terminar empatados, agora é a fase, como diria Luiz Felipe Scolari, do «mata-mata».

Portugal vai defrontar a Espanha nos oitavos-de-final do Mundial.
Nos últimos 30 anos, Portugal venceu a Espanha duas vezes, empatou cinco e perdeu apenas uma. Espero que os pastéis de bacalhau estejam salgados e que deêm amargo de boca aos castelhanos...


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sábado, 5 de junho de 2010

Ameijôas à Bulhão Pato



Fim de semana, dias de ócio, para encher a pança. E como o prometido é devido, aqui ficam as benditas amêijoas.
Sirvam-se à vontade…

Ingredientes:

1 kg de amêijoas
2 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho
1 limão
1 raminho de coentros
sal
pimenta

Confecção:
Arranjam-se as amêijoas como habitualmente, pondo-as de molho em água com bastante sal e lavam-se em várias águas para largarem a areia.
Leva-se ao lume o azeite, deixa-se aquecer e juntam-se os dentes de alho picados. Deixa-se alourar um pouco. Introduzem-se as amêijoas e os coentros finamente picados e tempera-se com sal e pimenta. Mexe-se o recipiente de vez em quando. Quando todas as amêijoas estiverem abertas, regam-se com o sumo de meio limão.
Serve-se com o restante limão cortado em quartos.


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terça-feira, 25 de maio de 2010

Batatas Pála Pála - Nostalgia XII



Hoje chama-se Matutano, mas há 23 anos atrás ainda era conhecida como Batatas Fritas Pála Pála e fizeram parte do dia-adia dos portugueses durante muitos anos. A marca foi de tal forma popular, que ainda hoje as batatas fritas com aquela peculiar forma se designam, como batatas fritas tipo "Pála-pála.

A mudança deu-se em 1987 quando a PepsiCo se instalou em Portugal, e adquiriu a empresa que detinha a marca Pála Pála, a PME Laprovar, que empregava na altura 50 trabalhadores. A partir de 1988, e apoiada nos valores da Pepsico, a empresa iniciou um agressivo programa de expansão, lançando os seus produtos sob a marca Matutano

Nos primeiros anos, consolidou a sua posição criando uma rede única de distribuição directa no território nacional, com uma equipa própria de cerca de 400 auto vendedores, disponibilizando os seus produtos em praticamente todo o universo de retalho possível em Portugal.

1989 - Lançamento da marca Ruffles, as primeiras batatas com corte ondulado.
1990 - São lançados os snacks de milho Fritos
1993 - Inauguração da fábrica do Carregado.
1995 - Lançamento dos snacks de milho com forma triangular Doritos.
1996 - Lançamento das batatas fritas Matutano Clássicas.
1997 - Lançamento da marca Chipicao, bolo com recheio de cacau.
1998 - Lançamento da marca Lay´s, um marco histórico para a Empresa e que ainda hoje é marca líder de mercado.
1999 - Lançamento de Lay’s Light com menos 33% de gordura total.
2002 - Lançamento de Lay’s Mediterrâneas.
2005 - Nasce a nova plataforma de Batata feita em azeite: Lay’s Artesanais.
2006 - Lançamento de Lay’s Al Plato, a primeira batata frita cortada em palitos.
2007 - Lançamento de Chipicao Play; snacks de cereais com recheio de cacau e leite. Lançamento de Lay’s Gourmet, uma refinada batata frita com corte mais grosso e dirigida ao público mais exigente.
2008 - Lançamento de Lay´s Sensations, as batatas fritas com deliciosos sabores: Frango no forno com limão e tomilho e Cebola caramelizada com vinagre balsâmico.
2009 - Lançamento das novas Lay´s Receita no Forno, feitas lentamente no forno para conseguir que sejam deliciosas e estaladiças, contendo menos 70% de gordura (vs Lay´s Originais).


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sábado, 22 de maio de 2010

Caracóis à Portuguesa



É fim de semana, o calor aperta e a sede também, a fome não é muita, mas um português petisca sempre. Como estamos na época deles, hoje será uns caracóis à portuguesa.

INGREDIENTES
1,5 kg de caracóis pequenos
2 colheres de sopa de azeite
3 dentes de alho
1 cebola
1 folha de louro
1 ramo de óregão
sal
pimenta
Piripiri

CONFECÇÃO
Leve os caracóis ao lume numa panela de água (dois ou três dedos acima dos caracóis). Junte o azeite, os alhos, a cebola cortada em quartos, o louro, os orégãos e tempere com sal, pimenta e piripiri. A fervura deve ser suave e longa (cerca de 2 horas) e a espuma retirada de vez em quando.
Conserve-os no líquido da cozedura até a altura de servir.
Sirva quente em pratinhos com um pouco de caldo.

Bom apetite...


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