terça-feira, 23 de agosto de 2011

Estação de comboios de S. Bento considerada uma das mais belas do mundo


Na lista das 14 estações de comboio mais belas, a de São Bento é destacada pela sua fachada em pedra e telhados de mansarda, bem como pelos “20 mil esplêndidos azulejos” criados por Jorge Colaço e produzidos pela Fábrica Cerâmica Lusitana, um trabalho que, segundo a Travel+Leisure, fará qualquer visitante “suspirar”.

O projecto chegou às mãos do artista em 1905 mas só dez anos depois era apresentado ao público, que nas paredes da estação pode ver alguns episódios da história de Portugal como a entrada de D. João I no Porto, para celebrar o casamento com D. Filipa de Lencastre, ou o torneio de Arcos de Valdevez.

Além de São Bento, a Travel+Leisure destaca ainda a beleza da estação de Maputo, em Moçambique, a única escolhida no continente africano, bem como os jardins interiores da estação de Atocha, em Madrid, ou ainda as estações de Kanazawa, no Japão, a Southern Cross Station, em Melbourne, na Austrália, de Sirkeci, em Istanbul, na Turquia, ou a neogótica S. Pancras International, em Londres.

Os Estados Unidos lideram a lista com três estações – a Union Station, em Los Angeles; a Union Station, em Washington; e a Grand Central Terminal, em Nova Iorque.

Na Europa, destaque ainda para a estação central de Antuérpia, na Bélgica. A arquitectura e a decoração da estação Chhatrapati Shivaji, em Bombaim, na Índia, e da estação de Kuala Lumpur, na Malásia, também as colocaram na lista da revista.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Poço da Morte, acabou...



O homem de oitenta e um anos que assegurava o espetáculo teve um acidente, e foi obrigado a abandonar a atividade. Ao longo de seis décadas desafiou o perigo.Agora tem um divertimento nas feiras muito mais tranquilo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Casar em Portugal



Agosto é o mês dos casamentos por excelência. As possibilidades são tantas que é dificil escolher. Tudo depende da bolsa...

Casar no Mosteiro dos Jerónimos, no Santuário de Fátima ou no Cristo-Rei não é impossível. Só não é para todas as bolsas. Além disso, os noivos têm de se sujeitar às intermináveis listas de espera e às exigências de cada lugar. Fátima até nem é dos sítios mais caros. Casar na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em pleno santuário, custa 83 euros em taxas, mas só há casamentos aos sábados e ao meio-dia em ponto. E há outras exigências. No que toca à escolha das músicas, por exemplo, os noivos não estão autorizados a opinar: a selecção é feita pelo santuário, que obriga ainda a que esteja presente um organista e um solista. De resto, também não é permitido lançar arroz, flores ou confetti sobre os noivos, para não sujar o espaço.

O Mosteiro dos Jerónimos é mais caro: os preços podem variar entre os 140 e os 170 euros, consoante os noivos sejam, ou não, da diocese de Lisboa. Os casamentos só podem ser marcados para os sábados de manhã, não são permitidos balões e os noivos até podem escolher as músicas desde que, segundo a agência Lusa, não sejam músicas "de filmes ou de namoro". Ou seja, só é aceite música sacra.

Ainda este ano devem realizar-se 40 casamentos no Cristo-Rei. Aqui são permitidos todos os tipos de música, "desde que não seja muito violenta". A cerimónia custa 100 euros e não é permitido pôr flores no altar.

Também é possível casar no Castelo de São Jorge - o preço varia em função do número de convidados - e no Palácio da Pena, em Sintra. Aqui, o casamento custa 1500 euros, fora o IVA, e só pode acontecer ao final da tarde e para menos de 100 pessoas.

A Norte, o santuário do Bom Jesus, em Braga, é dos lugares religiosos mais procurados. Só no ano passado, serviu de palco a 84 casamentos. Paga-se 50 euros e o cónego responsável diz que não se lembra de nenhuma noiva ter subido, a pé, a enorme escadaria do santuário.

Aparentemente, a crise também já chegou aos lugares mais idílicos para casar: no Mosteiro da Batalha, o padre responsável admite que actualmente já só celebra "metade" dos casamentos "de há seis ou sete anos". Mesmo assim, ainda faz "cerca de 50 por ano".


domingo, 14 de agosto de 2011

Favaito, o anti Martini...


Adega Cooperativa de Favaios lançou a campanha de marketing online do Favaíto, com o claim “Bonito Bonito é pedir um Favaíto!”. A DUDA Portugal foi a agência responsável pela campanha que visa aproximar a marca a um target mais jovem e urbano (dos 18 aos 35 anos), aumentar a visibilidade e notoriedade de Favaíto nas redes sociais e subsequente aumento da procura daquela que é a marca Líder na categoria dos Moscatéis, com 64% de quota de mercado.

Favaíto ganha assim uma identidade mais pop através de uma linguagem simples, directa e memorável.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Marisco dos pobres


Nestas tardes quentes de verão ele é o rei, no enganar a fome.

Tremoço, um campeão de consumo em todas as esplanadas. É interessante descobrir que o actual “marisco dos pobres”, foi outrora alimento indispensável nas mesas mais abastadas e simbolizava o dinheiro nas antigas comédias romanas.

Acompanhado de uma cerveja fresquinha, a tradição ainda é o que era...

domingo, 7 de agosto de 2011

Lisboa na Russia

A revista de viagens russa Afisha-Mir fez uma reportagem sobre Lisboa e quis ver Lisboa pelos olhos do chef José Avillez.

"Para este artigo, seleccionei alguns dos espaços, lojas e restaurantes, de que mais gosto e que considero imperdíveis para quem visita a cidade de Lisboa". Da Fábrica dos Pastéis de Belém até A Vida Portuguesa.


sábado, 6 de agosto de 2011

Ponte "sobre o Tejo" faz 45 anos


A 6 de Agosto de 1966 o Diário de Lisboa escreveu que "quando o sol começou", nessa manhã, "a iluminar o estuário" do Tejo, "já filas ininterruptas de veículos procuravam fazer a travessia" da ponte, hoje denominada 25 de Abril.

O Diário de Notícias na época, descreve com muito detalhe "o dia em que Lisboa se levantou mais cedo" para ver inaugurar "a ponte", como havia de ser dita pelas bocas do povo. A "abertura simbólica" aconteceu "eram 12:44 precisas", há 45 anos. No jornal dá-se conta das excursões, dos turistas e até da simpatia "dos fabricantes de plásticos", que criaram "um prato raso com uma montagem fotográfica de Alcântara, sem esquecer a estrutura metálica inaugurada". Incluídos estão também o relato das buzinas dos carros e autocarros em longas filas à espera de atravessar para Sul e relatos do "alvoroço entre os apreciadores de televisão", que, não podendo assistir a olho vivo, encheram "os cafés de bairro".

A "Ponte Salazar" era, à época, a maior construção do género na Europa e uma das maiores do mundo. Custou mais de 2,1 milhões de contos, precisou de mais de 72 mil toneladas de betão, e chegou a ter, num só dia, as mãos de três mil homens a trabalhar para erguê-la. O Diário de Lisboa relata ainda a longa pompa e circunstância da cerimónia organizada pelo regime fascista de António Oliveira Salazar, que ordenou a construção da infraestrutura e fez dela sua homónima. Depois da revolução de 25 de Abril de 1974, que depôs a ditadura, a ponte mudou de nome. Os primeiros utentes pagaram 20 escudos (10 cêntimos) para passar a ponte. Hoje, 45 anos depois, o bilhete da portagem custa quase 15 vezes mais.

De acordo com dados da Lusoponte, concessionária da primeira travessia sobre o Tejo desde 1996, o preço da portagem paga por um veículo ligeiro desde essa altura até hoje quase duplicou. Entre os momentos que marcaram a história da ponte, que se cruza com a história da contestação às portagens, destacam-se os protestos do dia 24 de Junho de 1994, durante o Governo de Cavaco Silva.

Dezenas de camionistas bloquearam a travessia em protesto contra o aumento de 50 por cento nas portagens, que iria custear a construção da Ponte Vasco da Gama. Depois de largas horas de bloqueio por parte dos manifestantes, a polícia avançou sobre eles. Houve confrontos, diversas detenções, mais de uma dezena de feridos e um jovem ficou paraplégico depois de ter sido atingido por um tiro.

O 'buzinão' foi sempre um clássico da contestação às portagens na ponte, mas nunca como nesse ano. Desde 1966 o número de veículos a passar a ponte não parou de aumentar. Hoje a 25 de Abril recebe mais de 150 mil veículos por dia e cerca de 56 mil composições ferroviárias por ano. Tem uma média de 300 mil utilizadores diários.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Veleiro histórico Santa Maria Manuela aberto a visitas em Lisboa


Integrado no Festival dos Oceanos, o "Santa Maria Manuela", um antigo bacalhoeiro estreado em 1937 e recuperado já no séc. XXI para novas funções, vai estar ancorado no Parque das Nações, em Lisboa, de 5 a 7 de Agosto, para visitas e palestras.

A visita deste grande veleiro, um dos "últimos sobreviventes da Frota Branca Portuguesa (Portuguese White Fleet)" - juntamente com outros três lugres ex-bacalhoeiros,“Creoula”, “Argus” e “Gazela” -, está enquadrada na expedição científica SMM/MarPro 2011, uma iniciativa que junta universidades espanholas e portuguesas com "o objectivo de monitorizar o mar português pela sua importante diversidade de espécies de cetáceos, aves e outros animais e espécies marinhas".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Museus de Lisboa


Nos dias 4 e 11 de Agosto, os museus lisboetas vão estar abertos entre as 18h00 e as 00h00, na quarta edição da iniciativa “Museus à Noite”, este ano integrada no Festival dos Oceanos.

Mais de duas dezenas de espaços culturais vão estar abertos pela noite dentro, com entrada gratuita, ainda que em alguns espaços seja necessário realizar marcação prévia, promovendo diversas acções e iniciativas específicas nestes dias.

MUDE, Museu do Oriente, Museu de São Roque, Mosteiro dos Jerónimos, Museu Colecção Berardo, Panteão Nacional ou Pavilhão do Conhecimento são alguns dos mais de 200 espaços que vai ser possível visitar nas noites de 4 e 11 de Agosto.

O Festival dos Oceanos, que assinala este ano a sua oitava edição, é uma iniciativa do Turismo de Lisboa que tem inicio no sábado, dia 30 de Julho, e decorre até 13 de Agosto, apoio do Turismo de Portugal e da Câmara Municipal de Lisboa.