domingo, 12 de dezembro de 2021

Nasceu um novo blog - Makavenko

Nasceu da vontade de mostar o conhecimento do autor acerca das coisas boas da vida. Comer, beber, prazeres mundanos e automóveis. Conselhos para petiscos, jantares regados ou como comprar aquele queijo que tanto adoramos a bom preço. Entre posts, mostra-nos as melhores e mais interessantes colecções de motas e automóveis de Portugal. A sua cidade é Lisboa. Um verdadeiro Makavenko.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Geração à rasca!???

"Andam à rasca...... já experimentaram contrariar? A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca. Foi uma geração com capacidade para se desenrascar. Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores. Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado ou de quem quer que fosse para se desenrascar. Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho, o Artur, já se encontrava. Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo. Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida. Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples. Foram trabalhar. Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam. Não ficaram à espera. Foram taberneiros. Foram carvoeiros. Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de vinho ao balcão. Foram simples empregados de tasca. Mas pouparam. E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo. Cada um à sua maneira foram-se desenrascando. Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos. Porque sempre acreditaram neles próprios. E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas. Nós, eu e os meus primos, sempre tivemos a possibilidade de acesso ao ensino e à formação como ferramentas para o futuro. Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as condições que necessitaram. E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e me conduz. Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito. Não preciso das ajudas do Estado. Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se. Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas. Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos. Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se. Preciso de mim. Só de mim. E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca. Porque me desenrasco. Porque sempre me desenrasquei. O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam. Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada. Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque tudo lhes foi sendo oferecido. Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil prosperidade. Sentem-se desiludidos. E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida é um mar de rosas. Mas não é. É altura de aprenderem a ser humildes. É altura de fazerem opções. Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno". Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a pensar ser facilmente conseguida. Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa. Mexam-se. Trabalhem. Ganhem dinheiro. Na loja do Shopping. Porque não ? Aaaahhh porque é Doutor... Doutor em loja de Shopping não dá status social. Pois não. Mas dá algum dinheiro. E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado emprego "digno". O tal que dá status. O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho. Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc. E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita. Geração à rasca ? Vão trabalhar que isso passa. À rasca, mesmo à rasca, também já tenho estado. Mas vou à casa de banho e passa-me." Parabéns ao autor… que desconheço

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Vinho do Porto: uma tradição de Natal!?

 Será Vinho do Porto, ou Porto do vinho? Que bela dúvida. Mas, a verdade é que a cidade de origem demarcada deste afamado vinho é a Régua e não a cidado do Porto. Esclarecida a origem do Vinho do Porto, vamos ao que interessa. Muitos pensam - erradamente - que vinho do Porto é uma bebida reservada para o Natal e para os dias frios, por isso, em Portugal o Natal é sempre um bom pretexto para beber, comprar ou oferecer Vinho do Porto. 

A diversidade é grande e cada tipo de Vinho do Porto adequa-se momentos específicos, pelo que o melhor é conhecer este vinho, porque só assim serás capaz de o apreciar em toda a sua plenitude. Pareço um enólogo, mas apenas aprecio o vinho e pouco mais sei, para além da sua história e tipologia. Por falar nisso, aqui ficam os tipos de Vinho do Porto Tinto:

As cinco principais cepas utilizadas atualmente na produção de vinhos do Porto tintos são: Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Cão e Tinta Barroca. Os principais tipos de vinho do Porto tinto são Ruby, Tawny, Tawny 10, 20, 30 e 40 anos, Colheita, Late Bottled Vintage (LBV), Vintage e Single Quinta.

RUBY – Jovens e não safrados, de coloração intensa. Este é o mais simples dos Portos, descansam em madeira por dois a três anos. Devem ser consumidos cedo.

LATE BOTTLED VINTAGE OU LBV RUBY – Produzido a partir de uvas de uma safra específica e envelhecido em madeira por um período médio de cinco anos.

TAWNY – Mais elegantes do que os Ruby, envelhecidos em madeira por período que varia de quatro a seis anos. Nesse tempo, sofrem oxidação, tornando-se acastanhados. Apresentam notas de especiarias e frutas secas.

TAWNY 10, 20, 30 E 40 ANOS – Produzidos a partir da mistura de Portos de diferentes safras. O número de anos do rótulo representa a média de idade desses vinhos. Apresentam muita concentração e riqueza de aromas e sabores, notadamente de frutas secas.

COLHEITA – Tawnys produzidos a partir de única safra – normalmente de lotes especiais – e mantidos em madeira por um período mínimo de sete anos, até ao seu engarrafamento para comercialização.

VINTAGE – Produzidos apenas em safras excepcionais, a partir de uvas dos melhores vinhedos, com grande complexidade e longevidade, e engarrafados apenas após dois anos de envelhecimento em madeira. Seu envelhecimento, na verdade, se dá em garrafa. É necessária aprovação do “Instituto do Vinho do Douro e do Porto” para que um vinho ostente a classificação Vintage.

SINGLE QUINTA – Produzidos sob as mesmas normas seguidas pelos Vintage, entretanto a partir de uvas provenientes de uma única vinha.

Agora, é aproveitar as promoções da época e comprar em função do que se deseja, seja para consumir ou para oferecer. Fica uma sugestão, escolhe um Porto “tawny 10 anos", que é fácil e acessível. Além disso, dá para abrir e guardar. Pois, pode-se servir como aperitivo e depois guardá-lo no frigorífico. Feliz Natal...

Post escrito em conjunto com MENZINE

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Portugal está na moda, mas quem ganha são os estrangeiros



Portugal está definitivamente na moda. Os últimos anos têm afirmado este país, que muitos sempre consideraram periférico da Europa, como um dos pontos centrais do mundo.

Senão vejamos, depois do Europeu de Futebol e do Festival Eurovisão da Canção, somos campeões da Europa em futsal, três conquistas tão inéditas quanto inesperadas, Portugal foi também galardoado com o prémio de Melhor Destino Turístico do Mundo nos World Travel Awards, tornando-se o primeiro país europeu a conquistar esta distinção.

Será esta sucessão de conquistas uma conjugação de circunstância, ou será Portugal a afirmar o seu destino entre os grandes países?  Portugal conseguiu, após a Expo 98, afirmar-se em quase todas as áreas, assumindo os patamares outrora reservados exclusivamente às grandes nações do mundo.

Há muitos portugueses em Hollywood, há mais e melhores jogadores de futebol portugueses a jogar nos melhores campeonatos do mundo, há portugueses a investir no estrangeiro e a tornarem-se conhecidos.

Só tenho pena que com tanto português capazes e corajoso, quem ganha dinheiro com o turismo em Portugal, nomeadamente em Lisboa sejam os chineses e os tipos do bangladesh... isto para não falar dos grandes grupos hoteleiros estrangeiros. Onde anda o investimento nacional em nós mesmos??

domingo, 1 de março de 2015

A marca é francesa, mas a cidade é Lisboa...




Lisboa foi palco das gravações do novo perfume da Hermés chamado 'La Flânerie'. Vale a pena ver o spot do anúncio que começa à porta da conhecida loja no Chiado e vagueia por vários pontos da cidade. O anúncio é bem feito e promove a cidade de Lisboa...

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Portugal eleito como melhor país para visitar

Portugal foi eleito, pelo segundo ano consecutivo, como o melhor país do mundo para visitar, pela revista "Condé Nast Traveller", uma das mais conceituadas publicações turísticas do mundo.

A votação foi realizada online pelos leitores da revista "Condé Nast Traveller" que escolheram Portugal pela combinação de cultura, gastronomia, "excelentes vinhos", praias, campos de golfe, história e, principalmente, pelos portugueses, "um povo afável, aberto e muito sincero".

domingo, 3 de agosto de 2014

PORTGAL NO TOPO DO TURISMO

Portugal em destaque na edição de agosto/setembro 2014 da revista National Geographic Traveler USA: "Portugal: Discover the old world made new again"


quinta-feira, 12 de junho de 2014

FORÇA PORTUGAL


Cerimónias do Mundial no Brasil com mão portuguesa

A empresa portuguesa Impossible Factory – Worldwide Entertainment Productions, criado pelos fundadores da Tavolanostra, será responsável pelas cerimónias de abertura e de encerramento do Mundial de Futebol 2014, que arranca hoje no Brasil.

A cerimónia de abertura terá lugar no Itaquerão, em São Paulo, no dia 12 de Junho, às 15h15 e irá anteceder o jogo inaugural entre o Brasil e a Croácia, enquanto o espectáculo de encerramento será no Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 13 de Julho. “O espectáculo de abertura da Copa do Mundo é uma homenagem ao Brasil e aos seus tesouros: à natureza, às pessoas e ao futebol. Esta terá como elemento principal uma bola de led e contará com ginastas acrobatas, ginastas de trampolim e capoeiristas, num total de 600 bailarinos, que durante 25 minutos exaltarão a magia do futebol”, adianta Daphné Cornez, directora artística e uma das responsáveis pela Impossible Factory.

Daphné Cornez foi a directora artística de eventos como a Cerimonia Oficial das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, uma co-produção da Tavolanostra com a Franco Dragone Entertainment Group, o “China-Belgium 40th Anniversary of Diplomatic Ties”, que decorreu em Beijing em 2011, e mais recentemente, foi convidada para assumir a direcção artística da cerimónia de encerramento de Mons Capital Europeia da Cultura 2015.