terça-feira, 6 de julho de 2010

Cornetto (publicidade) - Nostalgia XVII

Não quebrou os maiores recordes, mas o calor chegou em força. Os termómetros subiram ontem acima dos 40 graus Celsius em vários pontos do país e vão continuar lá no alto pelo menos até amanhã.
Este calor, faz-me lembrar o gelado, mais vendido no Mundo e em Portugal...

1974


1980


1986


2005



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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Wine Bars



Salazar dizia, que "beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses".
Há quem diga que um copo de vinho por dia é o elixir para uma vida longa. Descobri os melhores bares e garrafeiras em Lisboa, convido-os a experimentá-los:

Alfaia
A fadista Mariza é habitué da garrafeira Alfaia, no Bairro Alto.
Quando em 2003 abriu o pequeno espaço na Rua do Diário de Notícias, a ideia era criar uma sala para os clientes que esperavam por mesa no restaurante Alfaia, do outro lado da rua. Nunca se imaginou que a garrafeira se tornasse um local de peregrinação turística e, segundo um guia americano, um dos melhores sítios para beber vinho na Europa. Os copos variam entre os 3 e os 6 euros.
Rua do Diário de Notícias, 125. De 2.ª a 6.ª das 14h à 1h; sábado e domingo das 16h à 1h

Bairrus Bodega
Andreia e a amiga Natália chegaram ao Bairro Alto há dois anos e todos achavam que eram loucas por abrir um bar que não servia cerveja ou caipirinhas. "Só temos vinhos e licores tradicionais, como o de alfarroba ou de caroço de nêspera", conta Andreia. Mesmo sem cerveja, conseguiram conquistar o público jovem do Bairro Alto, que às sextas e sábados enche a rua de copo na mão. Sugestão: sangria tinta de espumante a 1,5 euros o copo (só há à sexta e sábado).
Rua da Barroca, 3, Lisboa. De 3.ª a 5.ª das 19h às 2h; sexta e sábado das 19h às 3h

Clara Chiado
António Clara, antigo proprietário do restaurante Clara, no Campo dos Mártires da Pátria, abriu há 8 meses um wine bar num edifício pombalino no Chiado. No rés-do-chão, o espaço funciona como loja gourmet e bar de vinhos e petiscos e no andar de cima como restaurante onde uma refeição ronda os 30 euros. Os clientes podem escolher nas prateleiras o vinho que querem levar para a mesa e acompanhá-lo com ovos mexidos com morcela (5 euros) ou um prato de queijos (10 euros). Sugestão: vinho branco Sottal, a 4 euros o copo.
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 27, Lisboa. De 2.ª a sábado das 10h às 00h

Miradouro de S. Pedro de Alcântara
O quiosque do patamar inferior do miradouro de São Pedro de Alcântara é a prova de que a vista ajuda a valoriza um vinho. E de que maneira... Em 2009, funcionava exclusivamente como wine bar, mas tudo mudou com a chegada dos famosos cachorros quentes de Cascais. Mesmo assim, vale a pena lá passar ao fim-da-tarde para um copo de vinho depois do trabalho. Sugestão: vinho tinto Burmester, a 3 euros o copo.
Miradouro de São Pedro de Alcântara, Lisboa. De 2.ª a 5.ª, das 12h às 00h; 6.ª e sábado das 12h às 2h; domingo das 12h às 21h

Artis
tis, também conhecido como Bartis, foi desde os anos 80 um dos bares de jazz mais conhecidos do Bairro Alto. Muitos noctívagos ficaram inconsoláveis quando o bar fechou portas e reabriu com nova gerência em Dezembro do ano passado. Os instrumentos e posters na parede continuam lá, assim como a receita da famosa tosta de frango. O que mudou mesmo foi a carta. Flávio Fernandes, o gerente do novo wine bar Artis - "que continua a ter jazz" - aposta em "petiscos e vinhos portugueses, principalmente de pequenos produtores vinícolas". A lista é extensa e um copo pode custar entre os 3,5 e os 9 euros.
Rua do Diário de Notícias, 95, Lisboa. De 2.ª a 5.ª, das 12h às 00h; 6.ª e sábado das 12h às 2h; domingo das 12h às 21h

Chafariz do Vinho
Chafariz do Vinho fica situado num sítio improvável: dentro da Mãe d'Água, perto da Praça da Alegria. Tal como o nome indica, é um dos chafarizes obrigatórios da cidade para beber um copo de vinho (que custam de 2,5 euros para cima). Na carta há vinhos chilenos, franceses e italianos que mudam de 15 em 15 dias, ou não fosse um dos sócios o jornalista e especialista em vinhos João Paulo Martins.
Rua da Mãe d'Água à Praça da Alegria, Lisboa. De 3.ª a domingo das 18h às 22h

domingo, 4 de julho de 2010

Ovos Moles



Ingredientes:
8 gemas de ovos
300 g de açúcar
60 g de farinha de arroz

Confecção:
Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até fazer ponto de espadana (117º C).
Entretanto, dissolve-se a farinha de arroz em 1,5 dl de água fria. Adiciona-se o açúcar a esta solução e leva-se a mistura a cozer durante 5 minutos.
Retira-se a mistura do lume, deixa-se arrefecer um pouco e junta-se uma pequena porção deste preparado morno às gemas. Misturam-se os dois elementos e leva-se tudo novamente ao lume para cozer as gemas e engrossar, até os ovos-moles terem a espessura desejada.
Servem para rechear moldes de hóstia ou encher barricas de madeira.

Os ovos-moles de Aveiro há muito que são a imagem de marca da cidade da ria e, agora, passaram a ser também o primeiro produto de doçaria a ser certificado em Portugal

sábado, 3 de julho de 2010

Histórias da Gastronomia Portuguesa



Em 1961 surge o primeiro levantamento das receitas tradicionais portuguesas, organizado por Maria de Lurdes Modesto. Mesmo assim ficou no ar a origem de muitos pratos tradicionais da nossa cozinha.

O bacalhau à Brás, por exemplo. Ninguém sabe quem é o Brás.
As tripas à moda do Porto: há duas teorias, não se sabe qual a verdadeira. Foi em Ceuta ou com o Mestre de Avis?
A chanfana, de que região vem? E o que é? Sabe-se que no século XVIII era outra coisa.

Alguns pratos tradicionais, receberam o nome de seus criadores. Este é o caso do bacalhau à Gomes de Sá, tradicional receita portuguesa, da autoria de José Luís Gomes de Sá, falecido em 1926, e na época cozinheiro do Restaurante Lisbonense, no Porto, lugar em que criou a receita.

Outro exemplo é o Bacalhau à Zé do Pipo, criado por um cozinheiro de nome José Valentim no seu restaurante no Porto, mas com a alcunha de Zé do Pipo, nome que deu ao seu restaurante e ao seu prato de bacalhau.

Outros pratos, são dedicatórias dos seus criadores a alguém, como as amêijoas à Bulhão Pato, que frequentava um restaurante da Rua da Bela da Rainha (actualmente Rua da Prata), mais precisamente o "Estrela de Ouro", onde o cozinheiro da casa, aproveitou para homenagear o escritor, enquanto bom apreciador deste prato.

A criação da francesinha por exemplo, é uma criação de Daniel David Silva, empregado do Restaurante A Regaleira na década de 1950. Tendo trabalhado em França, Daniel Silva criou a francesinha com base na tosta francesa, ou croque-monsieur, e daí o nome.

Outras encontram origem no folclore, como a conhecida história da sopa da pedra, onde um frade se proponha a fazer uma sopa apenas com uma pedra e só depois foi acrescentando o resto dos ingredientes, até chegar á verdadeira sopa.

A história da nossa gastronomia é rica, se conhecerem algumas histórias, por favor partilhem connosco…


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O DVD não matou o cinema. Pelo menos, o drive-in


Puxe uma cadeira ou sente-se no chão. Se é daqueles que gostam de pipocas quando vão ao cinema, nalguns sítios vai poder acompanhar a sessão com petiscos ou cervejas. Esqueça o sofá e os DVD. Em terraços, esplanadas ou jardins, para as noites amenas que se aproximam, aqui ficam, ciclos de cinema debaixo das estrelas.

Cinemateca A Esplanada dos 39 Degraus da Cinemateca
Para este mês, a proposta é uma viagem de "regresso ao futuro" pelos grandes filmes de 1980. O ciclo de cinema na esplanada recua às histórias desoladas da bolsa e às fantasias extraterrestres. "Rockys, "Rambos" e "Aliens", claro, não vão faltar.

Cineconchas
Noites que se esperam quentes, Parque das Conchas, em Lisboa, 12 fitas e nem vai ter de pagar para ver - a entrada é livre. A terceira edição do Cineconchas oferece durante o mês de Julho, às quintas, sextas e sábados, às 21h45, a possibilidade de ver ao ar livre "Amadeus" de Milos Forman, "Invictus" de Clint Eastwood ou "Vertigo" de Alfred Hitchcock.

Inatel
A 9.a edição da Festa do Cinema, em Lisboa, tem oferta cinematográfica a dobrar: na tela gigante, os grandes êxitos do cinema mais recente; noutro ecrã, sessões de cinema independente, programadas pela Zero em Comportamento, organizadora do Indie Lisboa. No final, às sextas e sábados, ainda pode assistir a DJ e VJ sessions.

Gulbenkian
Até dia 10 de Julho, no anfiteatro ao ar livre da fundação, em Lisboa, sempre às 22h00, terá oportunidade de assistir a "Soy Cuba - O Mamute Siberiano" ou "Trilogia das Novas Famílias", série de documentários de Isabel Noronha, em Moçambique.

Cinalfama
Existe vida no Largo de São Miguel, em Lisboa, além dos Santos Populares, sardinhas e arraiais. O CinAlfama, núcleo de cinema deste bairro lisboeta, apresenta "Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos", a 16 de Julho, e "The Cove" ("A Enseada"), a 23.

Cinema jardim-valongo
Centro Cultural de Alfena ou Parque da Cidade de Valongo. Aqui poderá ver "De Paris com Amor" ou "Como Treinares o Teu Dragão".

Cine-esplanada em famalicão
No palco exterior do Centro de Estudos, todas as sextas deste mês, um ecrã gigante transmite alguns êxitos como "2012" ou "Lua Nova".


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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Gasolina mal precisa, oficina nem falar - Nostalgia XVI



Numa época, em que o preço dos combustíveis anda pelos píncaros da chulice das gasolineiras, o zé povinho (eu), procura carros com baixos consumos e assistência barata. O que me faz recordar, um dos anúncios televisivos, da minha infância…


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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Qual o produto, melhor identifica Portugal?

Este blog realizou uma sondagem - que vale o que vale - de 1/06/10 a 30/06/10, entre os leitores do blog, para saber “Qual o produto, melhor identifica Portugal?” Responderam à pergunta 86 leitores, que originaram este resultado:

1 - Vinho do Porto
36 Votos (41%)

2 - Bacalhau Cozido
13 Votos (15%)

3 - Cortiça
11 Votos (13%)

4 - Azeite
9 Votos (10%)

5 - Louça das caldas
8 Votos (9%)

6 - Outro
4 Votos (5%)

7 - Sardinhas assadas
3 Votos (3%)

8 - Filigrama
2 Votos (2%)

9 - Tapetes de Arraiolos
1 Voto (1%)

O VENCEDOR

terça-feira, 29 de junho de 2010

Adeus. A Tortilla estava azeda...



Por norma não gosto de ouvir o Rui Santos (comentador de futebol da SIC). Perco-me a contar o número de vezes que repete as frases "já aqui disse uma vez" ou "como eu previa". Para não falar do estado hipnótico gerado pelas riscas do casaco ou pelas gravatas com cores e padrões que eu não sabia existirem a não ser em filmes de ficção científica. Aqueles pedaços de tecido em forma de bacalhau são um verdadeiro case study das audiências televisivas.

Mas quando uma pessoa tem a razão e lógica do seu lado em algo que defende publicamente, ideias válidas pelas quais luta para que sejam implementadas, há que valorizar. E relativamente à introdução de novas tecnologias no futebol como forma de evitar os erros grosseiros de arbitragem e na visão de uma FIFA apens interessada em funcionar no sentido pura e exclusivamente comercial, Rui Santos tem toda a razão. Outra coisa, em que Rui Santos tem razão, é a selecção "a jogar assim não vai longe..." e não foi.


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domingo, 27 de junho de 2010

Deus não dorme, apenas é lento...



A vingança serve-se fria e acompanhada de um bom vinho.
Por vezes atrasa-se, esquece-se e até se perdo-a...

Mas como Deus, esse malandro, não esquece e nós também não,
ainda nos lembrarmos do sucedido na final de 66, também disputada entre Inglaterra e Alemanha. Nesse jogo inesquecível, Geoff Hurst marcou o mais polémico dos golos. Também aí, a bola saiu potente e beijou o travessão, antes de bater no solo. Dessa vez, porém, nunca chegou a transpor a linha de baliza.

44 anos depois, a História repete-se. Com uma importante variante, é certo, quase em forma de ajuste de contas.
No Inglaterra-Alemanha, oitavos-de-final deste Mundial 2010, um forte pontapé de Frank Lampard chocou com estrondo na barra germânica. A bola caiu depois, claramente, dentro da baliza defendida por Manuel Neuer. Golo limpinho, mas não validado pela equipa de arbitragem



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sábado, 26 de junho de 2010

Pastéis de Bacalhau vs Tortillas



Terminada a fase de grupos, arranca, sem tempo para respirar, os jogos dos oitavos-de-final do Mundial-2010. Agora já não há espaço para fazer contas, nem jogos a terminar empatados, agora é a fase, como diria Luiz Felipe Scolari, do «mata-mata».

Portugal vai defrontar a Espanha nos oitavos-de-final do Mundial.
Nos últimos 30 anos, Portugal venceu a Espanha duas vezes, empatou cinco e perdeu apenas uma. Espero que os pastéis de bacalhau estejam salgados e que deêm amargo de boca aos castelhanos...


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