Aventuras e reflexões sobre produtos, marcas e pessoas, novas e antigas em Portugal...
sábado, 21 de agosto de 2010
Viana do Castelo (Festas N. Srª da Agonia) - Viajar VI
As festas tradicionais de Viana do Castelo têm início a 20 de Agosto e prolongam-se até 22 de Agosto. São consideradas a romaria das romarias. Remonta a 1744 o culto a nossa Senhora da Agonia que recebe graças destas gente do mar para as proteger das tempestades e naufrágios.
A Romaria engloba vários eventos espalhados um pouco por toda a cidade, desde concertos, exposições, feiras, desfiles, cortejos e arraiais, na melhor tradição minhota.
Entre eles, merecem destaque a Festa do Traje e o Cortejo Etnográfico, um enorme desfilar das famosas Noivas de Viana e restantes elementos característicos. As Revistas de Gigantones e Cabeçudos são também motivo de atracção turística.
É de salientar o espectáculo único, que é fogo de artificio lançado junto ao Rio Lima. Uma festa, a não perder....
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Boom. O festival psicadélico mais ecológico do mundo
Começa amanhã o evento português que atrai mais estrangeiros. Na fila para os táxis do aeroporto de Lisboa, é fácil perceber quem vai para o Boom Festival, o evento português com maior projecção no estrangeiro, segundo a organização. Calças com padrões psicadélicos, rastas, tatuagens, guitarras e esteiras de campismo tornam a zona das chegadas ainda mais étnica.
O festival de trance nas margens da barragem de Idanha-a-Nova, em Castelo Branco, é um dos mais conceituados da cultura psicadélica, e, segundo a ONU, um dos mais ecológicos do mundo. As Casas-de-banho não tem autoclismo, e os dejectos são fermentados na terra, os chuveiros não desperdiçam nenhum litro de água, estes são alguns dos métodos ecológicos desta 8.ª edição do festival que, desde 1998, se realiza de dois em dois anos, sempre na altura da lua cheia.
Este ano, o limite de entrada no Boom é de 26 mil pessoas, mas já só estão disponíveis 3 mil bilhetes (a 200€ cada). A organização aconselha os "boomers" - termo para estes festivaleiros - a deixarem o carro em casa. Nas outras edições as filas para entrar no recinto superaram as 20 horas e os bombeiros tiveram de refrescar quem esperava.
Um festival onde impera o cheiro a sovaco, o aroma a ganza, a paz e o amor do espírito hippy. Um festival que não é para todos, a começar no preço...
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domingo, 15 de agosto de 2010
Jerónimo Martins - Nostalgia XXIII
Há muitos, muitos anos, não se ia á loja de Janeiro a Janeiro, nem estava aberta o ano inteiro. Não se chamava Pingo Doce, Feira Nova ou Recheio, mas estabelecimentos Jerónimo Martins.
Decorria o ano de 1792, quando um jovem galego chega a Lisboa em busca de melhores dias, e abre a sua modesta loja no Chiado onde as cicatrizes do terramoto de 1755 são ainda visíveis. Na sua "tenda", como na época lhe chamavam, vende de tudo um pouco: os enchidos carregados de colorau, queijo, as sacas de trigo e de milho, molhos de velas de sebo, boticões de vinho, vassouras, etc.
Inicialmente situada na actual Rua Ivens, a "tenda" muda para a Rua Garrett, edifício que se mantém até ao grande incêndio que destruiria boa parte da tradicional imagem do Chiado.
Entre guerras familiares, quase falências, duas guerras mundiais e várias revoluções, passaram mais de dois séculos e nesse longínquo ano de 1792, Jerónimo Martins não terá imaginado que a sua humilde loja iria atingir tal longevidade e transformar-se no Grupo que é hoje.
Recantos de Portugal..
Recantos é um programa de televisão, que motiva os telespectadores a "fazerem-se à estrada", por esse Portugal fora. Pensado como um guia de descoberta, o programa inclui informações sobre alojamento, lazer, gastronomia e itinerários, sempre alternativos aos convencionais. Não se trata de um programa de turismo mas sim de viagens, com tudo o que isso implica. RECANTOS é uma fuga às auto-estradas, aos monumentos com fila para entrar e aos hotéis impessoais com "pequeno-almoço até às dez".
Aos Sábados na RTP 2 20:30 - 21.00
sábado, 14 de agosto de 2010
Aldeia Miniatura de José Franco - Viajar V
Situada na aldeia de Sobreiro no concelho de Mafra fica a Aldeia típica de José Franco, construção em miniatura de uma aldeia saloia do início do século XX, onde podem ser apreciadas cenas da vida da época, realizadas por bonecos mecanizados, principalmente movidos a água, bem como, lojas em miniatura que ilustram as mais diversas profissões, muitas delas, hoje em dia, completamente abandonadas.
Filho de pais humildes, oleiros de profissão, teve quinze irmãos. A família produzia cerâmica utilitária, comercializada na região. Ainda jovem, José Franco também começou a produzir e a vender à porta da sua pequena olaria e nas festas populares e feiras da região, transportando-as no lombo de um burro. José Franco dedicou-se principalmente à arte-sacra, sendo por isso conhecido em todo o mundo, podendo encontrar-se obras da sua autoria inclusivamente no Vaticano.
No entanto, a sua obra mais conhecida e popular é a Aldeia típica de José Franco.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Os burros, não têm férias...
made by: CRITICUS
Enquanto uns gozam o sol, a praia, os sabores de verão ou os odores do campo. Outros como eu, trabalham como escravos.
Boas férias, se for o seu caso...
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Quer ir a Bora Bora, sem ter dinheiro para mandar tocar um cego.
Fácil. Faça, como a grande maioria dos cagões portugueses.
Vá a um banco e saia de lá com viagem, bronzeador, toalha de praia e a garantia de que irá passar grande parte da sua vida a pagar estes 10 dias de loucura. Não falha.
Desta forma Bora Bora, Cuba, Rivieras e afins começam a parecer uma espécie de campos de refugiados dos europeus com pouco dinheiro e adeptos do crédito. Metem-lhes uma pulseira mal aterram, comem e bebem como se o mundo fosse acabar daí por oito dias, porque depois o banco trata-lhes do pêlo durante o resto do ano...
in: Expresso / Tiago Mesquita
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Encher a barriga, durante as férias...
No mês, em que se assiste a uma debandada de gentes para o Algarve, aqui fica um grupo, que aconselha bons restaurantes e baratos em terras Algarvias.
Comer como um abade, por menos de 10 euros...
Monsaraz - Viajar IV
A Vila medieval de Monsaraz, situada no concelho de Reguengos de Monsaraz conseguiu manter as suas características ao longo dos séculos. Um passeio a Monsaraz é uma viagem no tempo, pois é um local único onde ainda se consegue encontrar a paz e a tranquilidade esquecidas pelos tempos modernos.
Marcada pela cal e pelo xisto, Monsaraz dá a oportunidade de conhecer os hábitos e costumes alentejanos no artesanato, na gastronomia e nos vários espectáculos culturais que aí têm lugar.
É uma das mais belas aldeias de Portugal, aconselhável a quem deseja paz e descanço...
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A dizer palavrões falamos todos português
Não sou um daqueles falsos pudicos que se arrepia quando ouve um palavrão e que por isso não diz asneiras, porque é feio e mais não sei o quê. Pelo contrário. Gosto de um bom palavrão. Acho até que quando proferido na hora, momento e local adequados, pode ser profundamente libertador. Um F%&$&- $% dito com alma e sentimento em certas situações pode ser profundamente terapêutico.
Agora confesso, que me faz alguma confusão ver alguns emigrantes portugueses virem para cá falar a língua oficial do país onde trabalham, residem e pagam os seus impostos, e só se lembrarem que nasceram na Picha ou em Pegões quando abrem a boca para dizer asneiras. E mais estranho se torna quando sabemos que eles adoram falar português quando estão fora de Portugal. Um sinal de orgulho patriota dizem eles...
Se de facto este orgulho que apregoam é genuíno custa-me entender que mal estacionem o Mercedes aqui na terrinha desatem a falar Francês ou outra língua qualquer. Ou o português não serve para ser falado em Portugal?
Foda-se, pensem bem antes de abrir a boca...
in: Expresso / Tiago Mesquita
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