Ginjinha
Quando Francisco Espinheira abriu a sua casa em 1840, nunca lhe terá passado pela cabeça que a Ginjinha do Rossio seria um dos estabelecimentos mais populares de Lisboa, um século depois. Tão popular, que após um encerramento forçado de dois meses, voltou a ser ponto de paragem obrigatória de clientes habituais e de outros que nunca provaram o licor do copinho de vidro.
Café Nicola
O Café Nicola existe desde finais do século XVIII. É referenciado na Gazeta de Lisboa em 1787. Café-Restaurante que dispensa apresentações, cheio de história, tradição e cultura, ou não tivesse sido frequentado, durante muito tempo, pela elite intelectual de Lisboa (o poeta Bocage era um dos "habitués" e a sua estátua lá está a comprová-lo).
A Brasileira
A Brasileira do Chiado é um café emblemático, fundado em 19 de Novembro de 1905, situado na Rua Garrett, junto ao Largo do Chiado, em Lisboa. Este estabelecimento, vendia o "genuíno café do Brasil", produto muito pouco apreciado ou até evitado pelas donas de casa lisboetas naquela época.
A Brasileira, mantém uma identidade muito própria, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela simbologia que representa por se encontrar ligada a um círculo de artistas de renome como Fernando Pessoa, Almada Negreiros ou Jorge Barradas, José Pacheco e Santa Rita Pintor, entre muitos outros de posteriores gerações.
Martinho da Arcada
Inaugurado em 1782 e situado sob as arcadas da Praça do Comércio, é um dos cafés mais emblemáticos de Lisboa. Um dos seus mais distintos clientes foi o poeta Fernando Pessoa, que aqui gostava de fazer as suas refeições ou passar longas horas escrevendo.
Tavares
Este restaurante de luxo da capital alfacinha, que conta já com 220 anos de história, sofreu obras profundas de recuperação e remodelação nos últimos meses. É caso para dizer que um novo ano exige vida nova - ao secular restaurante foi agora restituído o brilho e o encanto de tempos passados.
Aventuras e reflexões sobre produtos, marcas e pessoas, novas e antigas em Portugal...
domingo, 3 de outubro de 2010
Do tempo da Monarquia...
São estabelecimentos que abriram as suas portas, ainda a Monarquia reinava em Portugal. A República apareceu há 100 anos. Logo são estabelecimentos, que no mínimo têm 100 anos. Fazem parte da nossa história e ainda hoje têm as suas portas abertas...
sábado, 2 de outubro de 2010
República... das bananas ou não.
Monarquia
O Povo sustenta uma família de doentes (têm a doença do sangue, que é azul).
República
O Povo sustenta uma cambada de proxenetas e prostitutas, todos eles eleitos.
Qual o melhor!?
A República. Parece, que sai mais barato e a miuda, sempre mostra o peito...
Telemóveis - Nostalgia XXXV
Estamos numa época em que muitos consumidores utilizam o seu smartphone como se fossem PCs em miniatura, os telemóveis são verdadeiras bandeiras de comunicação e tecnologia de vanguarda. Mas as coisas não foram sempre assim…
No tempo em que a Vodafone, se chamava Telecel e a Optimus ainda não tinha nascido. Os telemóveis eram reduzidos ao tamanho de um pacote de um litro de leite e o livro de tromba, perdão, quero dizer, e o Facebook não existia, as coisas em Portugal nos telemóveis eram assim:
TELECEL 1995
TMN 1992
No tempo em que a Vodafone, se chamava Telecel e a Optimus ainda não tinha nascido. Os telemóveis eram reduzidos ao tamanho de um pacote de um litro de leite e o livro de tromba, perdão, quero dizer, e o Facebook não existia, as coisas em Portugal nos telemóveis eram assim:
TELECEL 1995
TMN 1992
Etiquetas:
nostalgia,
publicidade,
smartphone,
tmn,
vodafone
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Ainda há Lisboetas!?
Alguém, um dia disse:
- Vocês, os lisboetas, são uns infelizes, não têm terra, nem nada. Todos os portugueses têm uma terra para ter saudades, para visitar nas férias, para mandar vir coisas da terra, só os lisboetas é que não…
Já se ouviu alguém dizer: “A minha terra é Lisboa? … Nunca, por nunca ser!… Ou, Vou a Lisboa, vou à terra? … Nunca… Viseu é terra, Faro é terra, Porto é terra, Lisboa não é nada… Eu nem sei mesmo se há verdadeiramente lisboetas, procure em Lisboa e só encontra beirões, minhotos, algarvios e alentejanos… Quer-me parecer que lisboetas-lisboetas se houver alguns, poucos, será para Alfama, ou Madragoa, se for á Mouraria apenas encontra indianos, senegaleses e cabo verdianos… Fica-se com a sensação, que não há lisboetas em Lisboa”
Inspirado numa crónica, do jornalista Carlos Pinhão (anos 70).
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Uma Casa Portuguesa IV
Casa mediaval com transformações de finais do século XVII e inícios do XVIII, mas a sem grandes alterações na sua estrutura. Casa urbana típica do centro das cidades, onde o rés do chão servia para o comércio e os andares de cima para habitação.
Localização: Guimarães
Tipo: Habitação
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O Melhor Fotógrafo Europeu
O fotógrafo português, com formação da escola de fotografia Oficina de Imagem , ganhou já 68 concursos em Portugal e recentemente foi nomeado pela Sociedade Portuguesa de Autores na categoria de Melhor Trabalho de Fotografia, tendo perdido o galardão para o fotógrafo Eduardo Gajeiro.
Nascido em Lagos, André Boto já obteve os certificados de «Qualified European Photographer» nas categorias de Retrato e Ilustração, assim como o título de Master, sendo também o primeiro português a obter esta distinção.
Na segunda edição do concurso anual de Melhor Fotógrafo Europeu, (FEP of the Year) André Boto, concorreu contra 700 fotógrafos europeus que enviaram cerca de duas mil fotografias, em seis categorias. Boto foi o primeiro classificado em duas das categorias, Comercial e Ilustração, e ainda o terceiro classificado na categoria de Retrato. No total, o fotógrafo português arrecadou cinco medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. A imagem que lhe valeu o primeiro lugar na categoria de Ilustração valeu-lhe também o prémio de Fotógrafo Europeu do Ano.
Notícias Recentes:
Português eleito Fotógrafo Europeu do Ano
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
A vida quotidiana há 100 anos - Nostalgia XXXIV
A revista SÁBADO desta semana, traz uma reportagem sobre Portugal de 1910:
“Milhares de pessoas presenceavam o sorteio da Lotaria de Natal, o paiz só tinha seis cabines telefóniocas e 3.211 automoveis e os toureiros eram as grandes estrellas. O pais era pobre: cerca de 75% dos quasi 6 milhões de habitantes dedicavam-se à agricultura. As fabricas e as lojas funccionavam ao fim de semana e os trabalhadores, não tinham direito a descanso semanal.
Na epocha era tolerada a frequencia masculina de bordéis e em Lisboa havia quasi trez vezes mais prostitutas do que médicos:em 1900, existiam 1197 registadas na cidade. Já no Porto, o número chegava a 438.”
(Texto escripto com a orthografia da epocha)
domingo, 26 de setembro de 2010
Portugal, está a renegrir...
O aperto em que os portugueses vivem este momento, faz-me lembrar os tempos da outra senhora, em que os miúdos corriam descalços, o trabalho quase de escravo, era sagrado, Fátima encobria as asneiras da governação e a fome reinava num país de analfabetos.
Não quero voltar ao passado...
sábado, 25 de setembro de 2010
Lisboa Restaurant Week
O evento, teve inicio no dia 22 de Setembro e prolonga-se até ao dia 2 de Outubro, conta com 52 restaurantes de prestígio. Cada um vai criar um menu específico para a iniciativa, que inclui entrada, prato principal e sobremesa, disponível ao jantar e, no caso de alguns restaurantes, também ao almoço. Bebidas e café não incluídos.
A Lisboa Restaurant Week, que tem como principal objectivo facilitar o acesso aos melhores restaurantes da cidade através de um preço convidativo, é também reconhecida pela sua componente solidária. Assim, a grande novidade desta edição são os donativos à Associação Mulheres de Vermelho, pelo seu empenho na prevenção das doenças do coração nas mulheres, e ao Jardim Zoológico de Lisboa, no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade, que se assinala este ano. Desta feita, por cada refeição, um euro reverte a favor das referidas instituições.
"Anda tudo a fazer pouco da gente"
O país está à deriva. Este Governo é miserável. Os Ministros estão desesperados. As desculpas são ridículas. Resta-nos rir disto tudo. A Ivone e o Camilo é que sabiam.
Ao assistir às declarações patéticas e desculpas esfarrapadas de vários Ministros que preferem apontar baterias ao PSD (partido que lhes deu o soro do défice quando andavam por aí moribundos) a tratar a despesa pública como se esta fosse um problema e não uma pequena comichão na zona da virilha, lembrei-me várias vezes deste vídeo. Fui procurá-lo e aqui está ele. Já não há muito a dizer. Está tudo dito. E tudo escrito. Não são Governo? Então porque não governam?
Escrito por: Tiago Mesquita
Uma Casa Portuguesa III
Construída num morro granítico a oitocentos metros de altitude, fica a típica aldeia de Monsanto, onde as habitações totalmente construídas em pedra granítica ou têm uma pedra em cima (ou a casa debaixo duma pedra). Neste caso, a casa está por cima. Casa de um só piso, mas que parecem dois devido á sua construção em cima de um penedo para aproveitamento do espaço.
Nos pátios das casas de pedra que parecem nascer entre rochas e flores, ainda se vêem animais de criação particular como galinhas e coelhos.
Localização: Aldeia de Monsanto, concelho de Idanha-a-Nova
Tipo: Habitação
Subscrever:
Mensagens (Atom)