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sábado, 23 de outubro de 2010

Licença para uso de Isqueiro - Nostalgia XXXVII



Em Portugal, durante o regime Salazarista, as pessoas precisavam de uma licença para o uso de isqueiros. Essa licença, um pequeno papel oficial emitido pelo governo, custava 10 escudos e deveria ser transportado pelo dono do isqueiro. Em caso de falta da licença, o portador do isqueiro era multado em 250 escudos. Se este fosse funcionário do governo ou militar, a multa poderia ser elevada para 500 Escudos.
O dinheiro recolhido das multas, tal como da venda de licenças, era repassado à Fosforeira Nacional. Sendo que, no caso das multas, 30% era destinado ao autuante. Essa percentagem poderia ser divida com o delator, caso esse existisse.
Essas directrizes foram instituídas pelo Decreto-lei 28219 de novembro de 1937 e foram abolidas em Maio de 1970...

Post inspirado, por: AILIFEBLOG

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Snack Bar Galeto - Nostalgia XXXVI



O Galeto é uma refeição típica das colônias italianas do sul do Brasil, especialmente daquelas situadas no Rio Grande do Sul.
O nome real da iguaria é pequenos frangos, abatidos ao mês de terem nascido.
Em geral são assados na brasa. Este prato deu origem ao nome do restaurante.

O Galeto abriu as portas em Lisboa no início dos anos 70. Na altura, alguns cronistas apelidaram-no de "templo da modernidade" e até da "perdição da juventude da época", juntamente com a Pastelaria Mexicana, na Praça de Londres, e o Apolo 70. Chegou a ter publicidade na televisão. Foi fechado pela ASAE uns dias em Dezembro de 2006, mas voltou a abrir portas e a servir a clientela sedenta das suas iguarias…

sábado, 2 de outubro de 2010

Telemóveis - Nostalgia XXXV

Estamos numa época em que muitos consumidores utilizam o seu smartphone como se fossem PCs em miniatura, os telemóveis são verdadeiras bandeiras de comunicação e tecnologia de vanguarda. Mas as coisas não foram sempre assim…

No tempo em que a Vodafone, se chamava Telecel e a Optimus ainda não tinha nascido. Os telemóveis eram reduzidos ao tamanho de um pacote de um litro de leite e o livro de tromba, perdão, quero dizer, e o Facebook não existia, as coisas em Portugal nos telemóveis eram assim:

TELECEL 1995


TMN 1992

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A vida quotidiana há 100 anos - Nostalgia XXXIV


A revista SÁBADO desta semana, traz uma reportagem sobre Portugal de 1910:

“Milhares de pessoas presenceavam o sorteio da Lotaria de Natal, o paiz só tinha seis cabines telefóniocas e 3.211 automoveis e os toureiros eram as grandes estrellas. O pais era pobre: cerca de 75% dos quasi 6 milhões de habitantes dedicavam-se à agricultura. As fabricas e as lojas funccionavam ao fim de semana e os trabalhadores, não tinham direito a descanso semanal.

Na epocha era tolerada a frequencia masculina de bordéis e em Lisboa havia quasi trez vezes mais prostitutas do que médicos:em 1900, existiam 1197 registadas na cidade. Já no Porto, o número chegava a 438.”

(Texto escripto com a orthografia da epocha)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Livro da 4ª classe - Nostalgia XXXIII



Reúne conhecimentos que nos nossos dias só são adquiridos já ao nível do sétimo ou até mesmo do oitava ano. O que não surpreende se tivermos em linha de conta que a antiga quarta classe comportava um desenvolvimento e conhecimentos agora adquiridos apenas ao nível do nono ano.
Um dos aspectos de todo o livro é a qualidade das suas ilustrações, com belas cores, tornando a sua leitura num exercício agradável.
Foi livro único durante bastantes anos pelo que é hoje muito recordado por muitos portugueses. Uma verdadeira lição ao estilo de Oliveira Salazar…

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O livro da 3ª Classe - Nostalgia XXXII


Os antigos manuais escolares eram especialmente elaborados pela Direcção Geral do Ensino Primário, tendo em conta as necessidades culturais e profissionais dos meios populares. Aproveitando-os ainda, para realizar uma verdadeira limpeza cerebral, e incutir os valores do Estado Novo, em que os alunos cresciam na ignorância proporcionada pela ditadura .

Um exemplo desses manuais é o Livro da Terceira Classe, Ed. Domingos Barreira, 4ª Ed., 1958 , em uso durante décadas. O livro era constituido por 112 textos, sendo quase todos uma ode os valores do Estado Novo e onde praticamente se proibia pensar, pois o pensamento livre numa ditadura é perigoso…

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Livro da 2ª classe - Nostalgia XXXI


Tal como os seus companheiros editoriais da época, este livro é bastante bonito, com belas e coloridas ilustrações, contendo leituras várias, já adequadas à classe a que se refere e com ensinamentos sobre doutrina cristã e aritmética. Por conseguinte era um livro que servia três propósitos importantes do ensino da altura.

As leituras estão impregnadas de ensinamentos e fundamentos no amor e respeito por Deus, pela família, de modo especial pelos pais e irmãos, pela Pátria bem como pelos usos, costumes e tradições, não esquecendo a terra e os animais. Era um livro em que já se formatava a trilogia de Deus, Pátria e Família, mas mantendo a conhecida ignorância sobre liberdade, tão típica do Estado Novo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Livro da 1ª Classe - Nostalgia XXX



Trata-se de um dos mais bonitos livros de leitura do ensino primário, nomeadamente da primeira classe. Segue o esquema habitual de ensino na época, principiando pelas vogais, partindo para as consoantes, com leituras de acordo com as letras aprendidas.

Tem ainda uma secção destinada à aprendizagem da doutrina cristã, com as principais verdades da fé católica, mas também com noções e princípios dos deveres cívicos do Estado Novo.

A terceira secção é dedicada ao ensino da aritmética, com a aprendizagem dos números e sua noção, noção de quantidades, exercícios com as operações de soma, subtracção, divisão e multiplicação. Todos os exercícios estão ilustrados, ajudando o processo de compreensão e aprendizagem.

Ainda sou do tempo, dos puxões de orelhas e das réguadas, mas já não sou do tempo deste livro de leitura.

domingo, 19 de setembro de 2010

Quitoso "O Regresso às Aulas" - Nostalgia IXXX



Eu ainda sou do tempo, em que se brincava na rua, apesar de viver
em Lisboa, passava um mês de férias numa aldeia beirã em casa
dos meus avós e despreocupado por estes dias ainda tinha
férias a gozar. Pois é. Eu ainda sou do tempo, em que a escola
começava em Outubro, as férias grandes tinham 3 meses e todos
os anos havia uma praga de piolhos na escola.

Esta semana, é a semana do regresso às aulas...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

Pastilhas Pirata - Nostalgia XXVII


Não eram as melhores pastilhas elásticas de todos os tempos. Mas, aquele cor de rosa, atulhada de corantes, cheia de brindes e coleccionáveis, tornava-as mágicas. De facto eram bastante duras, mas assim também duravam mais que as Gorila.... entre uma mordida no lábio e outra a medo para não magoar os dentes, o tempo ia passando e sempre traziam brindes e com direito a revista.

Os brindes e as revistas, eram o meio promocional usado vender estas afamadas pastilhas, produzidas pela fábrica Diana em Évora. O primeiro número foi editado em 1965 e durante 14 anos teve uma publicação mensal tendo o seu ocaso em finais dos anos 70, com mais de 150 revistas publicadas. O Clube Pirata foi outra promoção paralela, que atingiu um enorme êxito, chegou aos 90 mil sócios.

Falo nelas e sinto-me a salivar. Belos tempos, os da infância...

Crónica Feminina - Nostalgia XXVI


A revista Crónica feminina, publicada por Aguiar e Dias, foi uma das revistas de maior sucesso em Portugal nas décadas de 60 e 70. Foi publicada semanalmente a partir de 29 de Novembro de 1956, data do primeiro número.

Durou décadas, constituindo por vezes a única leitura de grande parte das mulheres que muitas vezes com baixo índice de escolaridade, apenas ali encontravam um lugar onde se fazia eco das suas preocupações, ao mesmo tempo que se proponha um modelo de feminilidade.

Tenho a certeza, que muitas senhoras ainda se lembram desta antiga revista...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Grandella - Nostalgia XXV


Desde 1879 até à inauguração dos magníficos Armazéns Grandella, Francisco de Almeida Grandella explorou várias lojas de comércio.

Em 1903, adquiriu um prédio na Rua do Carmo, cujas traseiras ligavam com o edifício da Rua do Ouro e, mandou-o demolir, mantendo somente os alicerces. A construção do novo edifício e o nivelamento das duas ruas obrigaram à escavação de mais 4 pisos abaixo do solo.

O novo edifício de duas fachadas era constituído por 11 andares a partir da Rua do Ouro e, 6 pisos a contar da entrada da Rua do Carmo, com uma estrutura de ferro fundido, seguindo o gosto da “Art Nouveau”.
Os andares estavam ligados por uma escada particular com entrada na Rua do Carmo, uma escada de serviço que vinha do subsolo da Rua do Ouro até ao 6º andar da Rua do Carmo, uma outra escada nobre erguia-se da loja da Rua do Ouro para terminar no 3º andar da Rua do Carmo. Além destas escadas, muitas outras faziam a ligação do edifico entre si. Rematando o conjunto, um elegantíssimo elevador eléctrico, destinado aos clientes, que ligava todos os pisos.
A fachada da Rua do Carmo, andar nobre da casa, era composto por um monumental relógio, onde duas figuras de ferreiros batiam as horas, encimando dois baixos-relevos representando as figuras míticas da Verdade e do Comércio.
Nas colunas entre as portas, foram esculpidos na cantaria medalhões com o lema da casa “sempre por bom caminho e segue”.

A destruição do edifício aconteceu a 25 de Agosto de 1988, quando ardeu por completo...

domingo, 22 de agosto de 2010

Mata ratos e afins - Nostalgia XXIV



Faz este mês, três anos que deixei de fumar.

A “ Tabaqueira” , empresa portuguesa produtora de cigarros e que todos os portugueses conhecem, foi fundada em 1917 por Alfredo da Silva. Foi
adquirida pela multinacional Philip Morris International em 1997.
É hoje a maior empresa em Portugal no ramo, e a única no continente.

Qual de nós não terá ao menos uma vez, entrado numa mercearia
ou no café da esquina mais próximo, para comprar para o pai ou
para o avô, um maço de cigarros que poderia ser Português Suave,
Definitivos, Kentucky ou mesmo outra, entre tantas escolhas que
existiam nesse tempo?

Uma das recordações mais remotas que tenho do meu avó, é ele sentado, a fumar um cigarro da marca Kentucky, vulgo mata ratos...
Ainda se lembram, destas marcas de tabaco!?

domingo, 15 de agosto de 2010

Jerónimo Martins - Nostalgia XXIII



Há muitos, muitos anos, não se ia á loja de Janeiro a Janeiro, nem estava aberta o ano inteiro. Não se chamava Pingo Doce, Feira Nova ou Recheio, mas estabelecimentos Jerónimo Martins.

Decorria o ano de 1792, quando um jovem galego chega a Lisboa em busca de melhores dias, e abre a sua modesta loja no Chiado onde as cicatrizes do terramoto de 1755 são ainda visíveis. Na sua "tenda", como na época lhe chamavam, vende de tudo um pouco: os enchidos carregados de colorau, queijo, as sacas de trigo e de milho, molhos de velas de sebo, boticões de vinho, vassouras, etc.

Inicialmente situada na actual Rua Ivens, a "tenda" muda para a Rua Garrett, edifício que se mantém até ao grande incêndio que destruiria boa parte da tradicional imagem do Chiado.

Entre guerras familiares, quase falências, duas guerras mundiais e várias revoluções, passaram mais de dois séculos e nesse longínquo ano de 1792, Jerónimo Martins não terá imaginado que a sua humilde loja iria atingir tal longevidade e transformar-se no Grupo que é hoje.

domingo, 1 de agosto de 2010

Prevenção Rodoviária - Nostalgia XXII



A publicidade Institucional de Prevenção Rodoviária, começou á 30 anos. Não sei, se tem algum efeito prático nas estradas, mas que tem bons publicitas, tem...


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quarta-feira, 28 de julho de 2010

FAMEL - Nostalgia XXI



A FAMEL foi das maiores empresas de motorizadas em Portugal. Produziu o que de melhor havia no sector das duas rodas e durante as décadas de 60, 70 e 80 ditou regras e bateu top's de vendas.

No inicio dos anos 90 e após a entrada de Portugal na UE, e com a forte concorrência internacional e a falta de capacidade dos seus gestores para se adaptarem ás investidas dos Nipónicos, Italianos e até Espanhóis, fomentou-se na empresa uma crise nunca antes sentida. Como se tal não bastasse, a Zundapp - fornecedora dos motores - também teve fortes problemas económicos que ditaram praticamente o fim da FAMEL.

A ajudar ao fecho da marca, esteve o Estado Português, que complicou a obtenção das licenças de condução para 50 cm3 e incentivou a Carta de condução de modelos com motor de 125 cm3. Foi a machadada final nas 50’s Portuguesas.

Em 2002 e depois de muitos processos em tribunal, a empresa acabou por declarar falência. Da FAMEL dependeram milhares de pessoas directa ou indirectamente, sendo por isso uma forte referência na história industrial desta região.

Lembram-se desta pérola da publicidade!?
Do tempo em que FAMEL significava: Forte, Aperfeiçoada, Mais kilometros, Elegante, Luxuosa.
Foda-se A Mota É Linda...


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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cervejas Clok e Marina - Nostalgia XX

Quando está mais calor apetece uma cerveja, para matar a sede a meio da tarde. O que me faz recordar, antigas marcas de cerveja, que desapareceram ou quase.

Cerveja Clok

Até meados dos anos 80, em Portugal eram comercializadas algumas marcas de cerveja apelidadas de marcas regionais, embora fossem produzidas por uma das 2 grandes empresas de Cerveja do Pais, Unicer-Cufp e Central de Cervejas.

A Cerveja Clok era produzida em Santarém primeiro pela Copeja, depois pela Cufp, e era destinado em parte ao mercado Ribatejano, embora fosse possivel encontrar a Clok em algumas partes do pais, nomeadamente no Algarve onde chegou a ser produzida na fabrida de Loulé .

Em 1982 a Unicer abandona a marca Clok. Tenta relançar, a marca em 2004 produzindo novamente a Clok em Santarém mas sem o sucesso da cerveja Clok antiga.

Cerveja Marina

Produzida desde 1969 na fábrica Imperial em Loulé (a qual passou a chamar-se Unicer após a revolução de 25 de Abril de 1974), foi descontinuada no ano de 1982 depois da decisão de alargar a distribuição de outra cerveja da mesma fábrica a todo o país, a cerveja Cristal.
Em 2005 o grupo Sonae relança no mercado a cerveja Marina , fazendo dela a sua marca própria. O seu fabricante continua a ser a Unicer, o que a torna ainda mais uma cerveja de confiança.

Ainda se lembram!?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

RTP Anos 60 - Nostalgia XIX



Os genéricos, a publicidade, as vozes, as músicas e claro as interrupções. Tudo a preto e branco, com chuva e apenas em dois canais…


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