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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Água Castello - Nostalgia X



A Água Castello, com a captação situada em Pisões-Moura, Alentejo, remonta a 1899, ano em que foi lançada pela empresa Águas de Moura. Em 1910 inicia a sua comercialização a nível nacional, mas com principal incidência na zona centro.
aliada a evolução da técnica e do mercado, é inaugurada em Pisões uma linha de engarrafamento semi-automático e um laboratório para análise de água.

Em 1949 a empresa instala a primeira linha de engarrafamento de água totalmente automática em Portugal.

Na década de 70, a marca já faz parte do dia a dia dos portugueses, e inicia a publicidade na televisão. É iniciada uma terceira linha de engarrafamento. Em finais da década a marca expande-se para outros mercados, tendo entrado no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Em 1981 a empresa Sociedade das Águas de Pisões detentora da marca, é adquiridaa pelo Grupo Nestlé. Reforçando o investimento em publicidade em exportação. Já em finais da década de 90, a Água Castello, é a primeira marca de águas a lançar no mercado água gaseificada em lata formato 33cl. Continuando na linha da inovação a marca lança no mercado em 2002 águas gaseificadas aromatizadas em versão lata 33cl.

Em 2007, a Água Castello é adquirida por um grupo de investidores criado pela sociedade Libarache SA e a MOKA Investiments SARL.


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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vinhos portugueses brilham em Concurso Mundial



Cinco vinhos portugueses obtiveram a Grande Medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas deste ano, que teve lugar na Sicília, em Itália, e um deles, Casal da Coelheira Rosé 2009, foi mesmo o melhor da sua categoria.
O Concurso Mundial de Bruxelas deste ano reuniu quase sete mil vinhos. França, Espanha e Itália ocuparam o pódio e Portugal, presente com 439 amostras, ficou em quarto lugar, tendo conquistado 177 medalhas.


Os cinco premiados foram o Alicante Bouschet 2008, da Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões (Península de Setúbal), Andresen 40 Anos (vinho do Porto), Casal da Coelheira Rosé 2009 (Tejo), DFE Signature 2007 (Douro) e Encostas de Estremoz Reserva 2007 (Alentejo).

Neste concurso, o melhor português foi o rosé Casal da Coelheira 2009 ao receber o mais alto galardão do concurso - o Best Wine Trophy - que premeia os vinhos que obtêm o melhor resultado absoluto na sua gama.
Este vinho rosé provém de um quinta situada junto ao rio Tejo, no Tramagal, Abrantes.

O Encostas de Estremoz Reserva 2007 é, para a enóloga, “o culminar de todo um trabalho feito com rigor e exatidão, um vinho tinto cheio de complexidade e de concentração”.
A empresa fez questão de “ter no Alentejo todas as castas do Douro” e este Reserva 2007, de acordo com a sua autora, reflete essa forte aposta através do grande protagonismo da touriga nacional e da touriga franca, em paralelo com a casta Alicante Bouschet.
Este vinho está à venda desde dezembro de 2009, com um preço que ronda os 18 euros”.

No Montijo, a Cooperativa de Santo Isidro Pegões continua a somar prémios. Agora foi com o Alicante Bouschet 2008, o que para o seu enólogo “é o reconhecimento da qualidade que se produz” naquela casa.
“Nos últimos dez anos, ganhámos mais de 200 medalhas em diferentes concursos internacionais, mas apesar disso os nosso vinhos não são exageradamente caros”, realçou Jaime Quendera.
O preço deste anda pelos “cinco euros”, adiantou.

Para além do Andresen 40 anos e do DFE Signature 2007, distinguidos com a Grande Medalha de Ouro, a região do Douro obteve nove medalhas de ouro: Apegadas Quinta Velha Tinto 2007, Casa da Palmeira 2007, DFE Premium 2007, Esmero 2006, Offley 20 anos tawny (Porto), Quinta da Cassa 2007, Quinta do Pégo Grande Reserva 2006, Quinta dos Avidagos Grande Reserva 2007 e Quinta dos Poços Reserva 2005.


Fonte: Jornal i


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terça-feira, 27 de abril de 2010

Carvalhelhos - Nostalgia VIII



A Água de Carvalhelhos brota naturalmente nas serras do Barroso, na localidade de Carvalhelhos. As águas “santas” de Carvalhelhos, foram descobertas em finais do século XIX, por uma pastora que nelas lavou os pés em chaga e ficou curada. Ganharam fama com um fotógrafo do Porto que documentou a sua própria recuperação.

Com o alvará de concessão atribuído em 1915, a dá-se o início da exploração e comercialização desta água.

A existência das suas fontes, baptizadas de Lucy e Stella, em homenagem às filhas do fundador da empresa.

A Água e Benefícios para a saúde A Água de Carvalhelhos é classificada de hipossalina e Bicarbonatada sódica. A estabilidade da sua composição química e a regularidade do seu caudal, evidencia claramente a sua nobreza. A Água de Carvalhelhos, dada a sua hipotonia e, consequente, acção diurética e de lavagem, tem uma acção eliminadora de detritos tóxicos do metabolismo celular que são causas de muitas doenças.

A água de Carvalhelhos começou a ser engarrafada e vendida em todo o país, a partir de 1948.

Passou para as mãos da família Lavouras, da região, em 1984.

No ano 2000, a empresa vê certificado o seu sistema de qualidade, no âmbito da captação e engarrafamento de água mineral natural e água mineral natural gaseificada. O que na prática se traduz a adopção de métodos de gestão, controle sistematizados e conformes com a norma internacional ISO 9002, implicando por, isso, uma garantia de qualidade acrescida. Em 2003 as Águas de Carvalhelhos conseguiram avançar para a norma internacional ISO 9001.

A água continua a sair de dois furos, o mais recente dos quais a 230 metros de profundidade e com capacidade para durar 15 anos. Da fábrica saem 46 mil garrafas das pequenas por hora, ali 15 mil de 1 litro. Noutra máquina incorpora-se o Co2 na água para sair gaseificada, mais à frente as essências dão-lhe o sabor de limão que está na moda. Pequenas multidões de garrafas verdes e brancas percorrem a fábrica numa corrida constante, e com sorte serão parte dos 65 ou 70 milhões de unidades vendidas este ano.


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sábado, 24 de abril de 2010

Licor de Portugal



A produção do licor beirão remonta aos meados do século XIX, e a uma farmácia situada na vila da Lousã. Reza a história que um caixeiro viajante, oriundo do Porto, passando pela vila para a venda de vinho do Porto, se apaixonou pela filha de um farmacêutico local e com ela se casou, lá permanecendo. A farmácia do seu sogro vendia, para além dos produtos medicinais, bebidas alcoólicas preparadas com ingredientes naturais, segundo receitas secretas antigas.

Entretanto, foi publicada uma lei que proibia a atribuição de efeitos medicinais às bebidas alcoólicas. Este acontecimento obrigou o jovem a começar a produção dos licores numa pequena fábrica separada da farmácia.
Foi neste local que foi sendo produzido o licor que viria a ser baptizado como licor beirão, em 1929, em homenagem a um congresso beirão realizado em Castelo Branco.

Em 1940, devido a dificuldades impostas pela segunda guerra mundial, a fábrica e a receita secreta foram vendidas ao jovem José Carranca Redondo, natural da Lousã. A produção do licor passou a estar a cargo da mulher deste. Desde então, o licor beirão tornou-se um dos mais populares em Portugal.

Nos anos 50, foram colocados painéis em diversas curvas perigosas, em estradas portuguesas, publicitando o licor beirão. Acabaram por ser proibidos, mas, de acordo com a imprensa da altura, os desastres diminuíram de facto. Os condutores, com curiosidade pelos cartazes, acabavam por abrandar.

Nos anos 60, o licor beirão foi publicitado na imprensa com a frase "Licor Beirão - O Beirão de quem se gosta". A frase referia-se veladamente a Salazar. Diz-se que este já conhecia o anúncio mesmo antes de ser lançado, mas limitou-se a sorrir perante a audácia.

Em 2007, a marca levou a cabo uma mudança de imagem, modernizando os rótulos das garrafas e produzindo anúncios com a mensagem "a primeira bebida da noite é um licor beirão", protagonizados por Zé Diogo Quintela vestido de forcado.

O Licor Beirão é a história típica que a sorte a vontade de fazer, vence. Quem, é que pensava que um licor criado numa farmácia na Lousã, se torna-se uma marca nacional? Ninguém!? Já se esqueceram que a Coca-cola teve um ínicio parecido...


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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vinho do Porto Biológico



A Fonseca Guimarães lançou este mês «o primeiro vinho do Porto inteiramente biológico», denominado Terra Prima, anunciou a própria companhia, referindo, ainda, tratar-se de «um ruby reserva».

«O Fonseca Terra Prima é fruto de uvas de grande qualidade, fortificado com uma aguardente muito fina, originando um vinho tremendamente frutado e delicioso. A sua riqueza aromática e intensidade na boca vão arrebatar qualquer consumidor», refere o enólogo e director da Área Técnica da Fonseca.

O vinho necessitou também de uma aguardente que fosse igualmente biológica. Como não havia em Portugal quem a fizesse, a empresa teve de ir a Espanha, para comprar o produto.

«Para tal, foram necessários três anos de trabalho com um especialista de produção de aguardentes, até atingirmos um resultado que não só fosse passível de aprovação pelo Instituto do Vinhos do Porto e Douro mas que tivesse as características de elegância e suavidade pretendidas», recorda David Guimarães.

As uvas são de duas propriedades cuja produção é «totalmente biológica»: a Quinta do Santo António, em Vale Mendiz, no Pinhão, que é da Fonseca, e um fornecedor de São João da Madeira.

A Fonseca Guimarães é uma casa que só faz vinhos do Porto - e quatro deles obtiveram nota máxima de 100 pontos de uma das mais influentes revistas de vinhos do mundo, a norte-americana «Wine Spectator».


A Fonseca Guimarães, fundada em 1822, ocupa uma posição líder como produtor de vinhos do porto envelhecidos em casco e é uma das principais casas de vinho do porto vintage.

O vinho inicia a conquista do mercado nacional com um PVP de €13.5 e já está disponível para prova no enoturismo da Quinta do Panascal, no Douro
(tel.:254 732 321).


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terça-feira, 20 de abril de 2010

Laranjina C - Nostalgia VII

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A história da Larangina C, remonta a 1926, ano da fundação da empresa Francisco Alves e Filhos, na Venda do Pinheiro. Ano em que o empresário Francisco Alves começou a produzir pirolitos, para além de outros refrigerantes.

As garrafas da empresa ostentavam a forma da mole granítica de Mafra e a designação de Convento, mas apesar da fama conquistada, só ocasionalmente, a distribuição das bebidas ultrapassava os limites do concelho de Mafra. Com o final da 2ª Guerra Mundial, a empresa dá o grande passo e lança no mercado a Laranjina C, com a sua garrafa original e distribuição a nível nacional.

A marca Larangina C, teve um período de ouro, com publicidade constante na televisão, um grande prémio de ciclismo, e chegou a patrocionar a equipa de ciclismo do Sporting.

No ano de 1970, através de um acordo com a multinacional Gesfor, é introduzida em Portugal a marca TriNaranjus, um produto natural, SEM BORBULHAS e com verdadeiro sumo de fruta. Nesta altura, a família Alves vê-se forçada a optar por uma das marcas produzidas.

Em 1990, a empresa da família Alves, foi adquirida pelo grupo Cadbury-Schweppes Portugal, SA.

Ainda me lembro deste sumo maravilhoso e da sua garrafa com forma de laranja...

domingo, 18 de abril de 2010

SUMOL (publicidade) - Nostalgia VI

Publicidade Sumol em 1965


Publicidade Sumol em 1978


Publicidade Sumol em 1984


Publicidade Sumol em 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

SUMOL



A história da Sumol remonta a 1950, e a um grupo de amigos decidiu abrir em Algés um negócio de fabrico de gelo, laranjadas e gasosas: a Refrigor, Lda.

É esta empresa que passados quatro anos, após a entrada de um novo sócio, António João Eusébio, apresenta pela primeira vez o refrigerante Sumol ao público. No café Caravela d’Ouro, em Algés, no ano de 1954, o Sumol surge como “uma nova especialidade de sumo de frutas”.
Uma nova “especialidade” que não se ficava só pelo sabor, já que o Sumol acabou por nesse mesmo ano marcar presença no mercado como a primeira bebida de sumo de fruta pasteurizada em Portugal. Daí que a assinatura “sem corantes nem conservantes” tenha sido ao longo de muitos anos uma das grandes bandeiras da marca.

Na verdade, o historial de marca surge em muitos pontos associado à inovação. Foi também a Sumol quem primeiro partiu para a utilização de garrafas verdes, pela protecção acrescida que oferecia às propriedades da bebida.
Mas se por um lado é a inovação um dos elementos caracterizadores da marca, também é certo afirmar que terá sido uma forte estratégia de proximidade com o consumidor que vincou desde logo a Sumol no mercado. Antes da existência da televisão, altura em que a comunicação era propaganda – cartazes, toldos, letreiros nos locais de venda –, a Sumol apostou na presença em cafés e restaurantes de Norte a Sul do país, com os slogans “Beba Sumol” e “Especialidade de Sumos de Frutas”.

A primeira campanha televisiva da Sumol surge em 1965 e recorre a uma animação – na altura ainda a preto e branco – com um gato e um cão.
O ano de 1991 marcou a primeira mudança de imagem da marca Sumol. Do antigo rótulo de fundo branco a marca passa para o rótulo de fundo verde às riscas, começando a deixar para trás as garrafas pirogravadas. Foi esta a primeira fase daquilo que a marca chama de “rejuvenescimento da imagem”.

Já em 1997, numa segunda fase de “rejuvenescimento”, as riscas passam a “manchas” no fundo do rótulo, mantendo a tonalidade de verdes como parte da identidade Sumol. É também nesta fase que o logótipo abandona a orientação horizontal e passa a ter leitura vertical. Mas as alterações na Sumol não se ficariam por aqui.

Em 2003 surge o ícone da marca, através de uma estilização do símbolo ómega, que passa a estar presente nas cápsulas e gargantilhas das garrafas, com destaque da letra S, enquanto o fundo verde evolui para uma imagem salpicada de gotas de água.

Já mais recentemente, Maio de 2008, a Sumol volta a lançar uma nova imagem. Com um novo “logo” e um novo rótulo a marca adopta um código estético mais actual, apostando num jogo de tonalidades de verde ao mesmo tempo que concede destaque central à fruta. A acompanhar esta nova imagem a Sumol lança a campanha “Junta”, rebuscando a assinatura que tem vindo a utilizar : “Unidos pelo sabor”.
A Sumol é assim, uma prova da qualidade e esforço das marcas portuguesas, que lutam contra as marcas multinacionis do mesmo segmento.
Eu nunca trocaria um Sumol laranja, por uma Fanta...