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sábado, 4 de maio de 2013

Autocarro anfibio para turistas em Lisboa

Há nova estrela no rio. Chegou o autocarro da Hippotrip que não só mostra Lisboa aos turistas por terra como, logo de seguida, "mergulha" para dar a ver a capital a partir do rio. Nos planos, chegar a outras cidades do país: o Porto já está na mira.


Chama-se "Lola" e os seus "mergulhos" no Tejo vão passar a surpreender muita gente. É o primeiro autocarro anfíbio de Lisboa (até da Península Ibérica) e marca a estreia da Hippotrip, agência de excursões turísticas. O autocarro vai levar os turistas por percursos em terra, pelo centro de Lisboa até ao rio, e depois entra nas águas do Tejo e prossegue o seu caminho a navegar.  
Os bilhetes custam entre 15 (criança dos dois aos 16, maiores de 65) e 25€ (adulto) com trajectos de cerca de 90 minutos (60 em terra, 30 no rio). O autocarro-barco poderá transportar 40 pessoas. Nas viagens de Maio, começa às 9h, repetindo os passeios de duas em duas horas.  
in: Fugas

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Ponte "sobre o Tejo" faz 45 anos


A 6 de Agosto de 1966 o Diário de Lisboa escreveu que "quando o sol começou", nessa manhã, "a iluminar o estuário" do Tejo, "já filas ininterruptas de veículos procuravam fazer a travessia" da ponte, hoje denominada 25 de Abril.

O Diário de Notícias na época, descreve com muito detalhe "o dia em que Lisboa se levantou mais cedo" para ver inaugurar "a ponte", como havia de ser dita pelas bocas do povo. A "abertura simbólica" aconteceu "eram 12:44 precisas", há 45 anos. No jornal dá-se conta das excursões, dos turistas e até da simpatia "dos fabricantes de plásticos", que criaram "um prato raso com uma montagem fotográfica de Alcântara, sem esquecer a estrutura metálica inaugurada". Incluídos estão também o relato das buzinas dos carros e autocarros em longas filas à espera de atravessar para Sul e relatos do "alvoroço entre os apreciadores de televisão", que, não podendo assistir a olho vivo, encheram "os cafés de bairro".

A "Ponte Salazar" era, à época, a maior construção do género na Europa e uma das maiores do mundo. Custou mais de 2,1 milhões de contos, precisou de mais de 72 mil toneladas de betão, e chegou a ter, num só dia, as mãos de três mil homens a trabalhar para erguê-la. O Diário de Lisboa relata ainda a longa pompa e circunstância da cerimónia organizada pelo regime fascista de António Oliveira Salazar, que ordenou a construção da infraestrutura e fez dela sua homónima. Depois da revolução de 25 de Abril de 1974, que depôs a ditadura, a ponte mudou de nome. Os primeiros utentes pagaram 20 escudos (10 cêntimos) para passar a ponte. Hoje, 45 anos depois, o bilhete da portagem custa quase 15 vezes mais.

De acordo com dados da Lusoponte, concessionária da primeira travessia sobre o Tejo desde 1996, o preço da portagem paga por um veículo ligeiro desde essa altura até hoje quase duplicou. Entre os momentos que marcaram a história da ponte, que se cruza com a história da contestação às portagens, destacam-se os protestos do dia 24 de Junho de 1994, durante o Governo de Cavaco Silva.

Dezenas de camionistas bloquearam a travessia em protesto contra o aumento de 50 por cento nas portagens, que iria custear a construção da Ponte Vasco da Gama. Depois de largas horas de bloqueio por parte dos manifestantes, a polícia avançou sobre eles. Houve confrontos, diversas detenções, mais de uma dezena de feridos e um jovem ficou paraplégico depois de ter sido atingido por um tiro.

O 'buzinão' foi sempre um clássico da contestação às portagens na ponte, mas nunca como nesse ano. Desde 1966 o número de veículos a passar a ponte não parou de aumentar. Hoje a 25 de Abril recebe mais de 150 mil veículos por dia e cerca de 56 mil composições ferroviárias por ano. Tem uma média de 300 mil utilizadores diários.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

domingo, 24 de outubro de 2010

Tunel do Rossio







Uma das mais emblemáticas obras do Século XIX, o Túnel do Rossio permitiu a ligação ferroviária entre a Estação do Rossio e a vila de Sintra através da “Linha de Sintra”.

A sua construção teve lugar no período 1887-1890. Esta obra do túnel e estação do Rossio, é considerada a maior obra de engenharia portuguesa do século XIX, e que custou no seu conjunto a quantia de 730 mil Reis, teve o seu início a 21 de Maio de 1887 quando um operário começou a escavar do lado de Campolide, e outro na zona do Rossio. Encontraram-se na noite de 23 para 24 de Maio de 1888.

O túnel tem via dupla com 2613 m de comprimento e com um perfil abobadado de 8 m de largura por 6 m de altura até ao fecho da abóbada. O túnel tem um declive de aproximadamente 1%, descendo 24,26m desde a boca do túnel em Campolide.

Em 8 de Abril de 1889 um comboio atravessa pela primeira vez o Túnel do Rossio. Esta viagem demorou cerca de 27 minutos. As locomotivas a vapor, alimentadas a hulha, circulavam a seis quilómetros/hora.
Inaugurado oficialmente pela Companhia Real dos Caminhos-de-ferro Portugueses a 11 de Junho de 1890.

O túnel esteve encerrado ao tráfego entre 22 de Outubro de 2004 e 15 de Fevereiro de 2008, para obras de reabilitação.