Mostrar mensagens com a etiqueta salazar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta salazar. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Escola...


Nos tempos do bafiento Estado Novo foram plantadas Escolas Primárias por todo o território nacional, desde a aldeia mais recôndita ao aglomerado populacional mais urbano.

Nesses edifícios, além do ensino do célebre ler, escrever e contar, podavam-se as mentes, não fossem estas vir a questionar as bases e os valores do regime. A Escola era, tal como hoje e sempre, um importante instrumento ao serviço do Estado e do conceito de sociedade por este perseguido.

O país era rural, os aglomerados populacionais pequenos, as mulheres domésticas e a Escola Primária cumpria o papel a ela destinado.

Nos dias de hoje já não há uma escola em cada povoação, a escola começa em Setembro e as professoras já não usam carrapito nem dão reguadas, já não se vêem tabuadas na mochila, foram substituídas por calculadoras ou em alguns casos pelo Magalhães.

Os alunos já não se levantam em sinal de respeito quando alguém entra na sala de aula e as velhas carteiras com tinteiros ao centro foram substituídas por novas de contraplacado. A tradição já não é o que era...

e ainda bem. O botas já não dá lições a ninguém.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Zip Zip - Tv de outros Tempos IV



Estávamos em Abril de 1969. A Censura apertava o cerco à liberdade da televisão. Mas apesar da estagnação que se vivia em Portugal, Raúl Solnado, Carlos Cruz e Fialho Gouveia propuseram-se a fazer um programa semanal, "de estúdio aberto, porta aberta”

O primeiro programa foi gravado no dia 24 de Maio de 1969, tendo Almada Negreiros como convidado principal, e obteve êxito imediato. Foi o primeiro programa português do tipo talk show gravado aos sábados, no Teatro Villaret, com público e transmitidos na segunda-feira seguinte à noite. Um marco histórico para a televisão e para a sociedade da época.

A última emissão foi transmitida no dia 29 de Dezembro de 1969, com os três apresentadores disfarçados de velhos anciãos.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Salazar ou rapa-tachos



Espátula, raspador, raspadeira, rapa-tudo, rapa-tachos. Por vários nomes responde este utensílio de serventia comprovada nas casa portuguesas, mas nenhum nos traz tantas memórias como "salazar". E esse leva-nos de volta a outros tempos de crise e escassez.

A jornalista Carla Maia de Almeida escreve na Notícias Magazine sobre o dito utensílio e a sua utilidade em tempos de crise, em meados do ano passado.
Mudou o ano, ficou a escassez e a crise...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Amor e Sexo no Tempo de Salazar


"Amor e Sexo no Tempo de Salazar" é o título do livro escrito pela jornalista e escritora Isabel Freire.

Lançado esta semana, é uma viagem ao tempo em que o beijo era o mais perigoso dos delitos e as infidelidades corriam o risco de ser expostas nos sermões das missas. A novela da vida real é conduzida pelos relatos secretos de 12 homens e mulheres que hoje têm entre 70 e 90 anos, apimentados com documentos, revistas e jornais da época.

"Nos "dourados" anos 50, cabia ao homem governar a família e à mulher ser simultaneamente esposa, mãe e fada do lar. É a mesma época em que nenhum homem de boa moral ousaria casar com uma "galdéria" ou fazer com a esposa o que fazia fora de casa com outra mulher."

Mais de 80% das mulheres casadas, recorda Isabel Freire, não tinham orgasmos.

As mulheres de hoje, não sabem a sorte que tem... não viver nos anos 50.


Notícias Relacionadas:
Conta-me como foi. O amor, o sexo e o casamento no tempo de Salazar

domingo, 16 de maio de 2010

Salazar - O Rapa Tachos...




Foi inaugurado no dia 13 de Maio, no MoMA de Nova Iorque a exposição “Destination Portugal”, que entre os vários produtos portugueses expostos, dá especial destaque , imagine-se, ao “Salazar”.

O rapa tachos pode não ser um exclusivo português mas duvido que haja no mundo inteiro outro tão bem feito, com o seu cabo de madeira e a espátula de borracha macia.
Este utensílio culinário, cujo objectivo é evitar o desperdício, ganhou estatuto simbólico entre nós, baptizado popularmente com o nome do ditador.

António de Oliveira Salazar, que governou o país durante 40 anos, apregoava a sua pobreza, chegando a afirmar que "um povo que tenha a coragem de ser pobre é um povo invencível". E enquanto a cartilha salazarista usava e abusava na sua propaganda de adjectivos como modesto, humilde, suficiente, singelo, remediado ou poupado, no dia-a-dia crescia o anedótico popular inspirado pela sua lendária avareza.
Nenhum objecto poderia ser mais representativo, da fase que o país atravessa neste momento...

Post inspirado, em: A vida portuguesa


Notícias Relacionadas:
Governo convoca para 4ª feira reunião da concertação social
«Não dei a mão ao Governo, dei a mão ao país»
Passos Coelho: apoio a medidas "para evitar que o país caísse no caos”