domingo, 3 de outubro de 2010

Do tempo da Monarquia...

São estabelecimentos que abriram as suas portas, ainda a Monarquia reinava em Portugal. A República apareceu há 100 anos. Logo são estabelecimentos, que no mínimo têm 100 anos. Fazem parte da nossa história e ainda hoje têm as suas portas abertas... 

 Ginjinha Quando Francisco Espinheira abriu a sua casa em 1840, nunca lhe terá passado pela cabeça que a Ginjinha do Rossio seria um dos estabelecimentos mais populares de Lisboa, um século depois. Tão popular, que após um encerramento forçado de dois meses, voltou a ser ponto de paragem obrigatória de clientes habituais e de outros que nunca provaram o licor do copinho de vidro. Café Nicola O Café Nicola existe desde finais do século XVIII. É referenciado na Gazeta de Lisboa em 1787. Café-Restaurante que dispensa apresentações, cheio de história, tradição e cultura, ou não tivesse sido frequentado, durante muito tempo, pela elite intelectual de Lisboa (o poeta Bocage era um dos "habitués" e a sua estátua lá está a comprová-lo). A Brasileira A Brasileira do Chiado é um café emblemático, fundado em 19 de Novembro de 1905, situado na Rua Garrett, junto ao Largo do Chiado, em Lisboa. Este estabelecimento, vendia o "genuíno café do Brasil", produto muito pouco apreciado ou até evitado pelas donas de casa lisboetas naquela época. A Brasileira, mantém uma identidade muito própria, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela simbologia que representa por se encontrar ligada a um círculo de artistas de renome como Fernando Pessoa, Almada Negreiros ou Jorge Barradas, José Pacheco e Santa Rita Pintor, entre muitos outros de posteriores gerações. Martinho da Arcada Inaugurado em 1782 e situado sob as arcadas da Praça do Comércio, é um dos cafés mais emblemáticos de Lisboa. Um dos seus mais distintos clientes foi o poeta Fernando Pessoa, que aqui gostava de fazer as suas refeições ou passar longas horas escrevendo. Tavares Este restaurante de luxo da capital alfacinha, que conta já com 220 anos de história, sofreu obras profundas de recuperação e remodelação nos últimos meses. É caso para dizer que um novo ano exige vida nova - ao secular restaurante foi agora restituído o brilho e o encanto de tempos passados.

6 comentários:

Bartolomeu disse...

Isso é tudo efeito da D. Branca?

Politikus disse...

@ Bartolomeu:
Acho que o passeio na zona antes da O´pera teve esta efeito...

Isa GT disse...

Já não teriam sido comprados por espanhóis? ;) Porque, esses, fazem por cá grande concorrência... como são investimento estrangeiro têm redução de IVA, pelo menos, isso passa-se com as pequenas construtoras nacionais que perdem concursos para as empresas espanholas,numa concorrência desleal ;)

Bjos

Anónimo disse...

Lindas as fachadas e que bom que estão preservando.

:)

Semisovereign People at Large disse...

pois a monarquia tinha cafés tabernas
e sítios finos para empanturranço

resumindo não mudou nada
as tabernas mudaram de nome pra diskokekas

Bartolomeu disse...

Ainda não contaste as tuas impressões. Não esqueças que D Branca é um duplo Made in Portugal - Garret, Keil