sexta-feira, 30 de abril de 2010

Expo 2010 - Portugal na China

(aspecto do Pavilhão de Portugal)

Amanhã é 1º de Maio. Para além de ser o dia do trabalhador, é inaugurada a Expo Xangai 2010, que espera receber 70 milhões de visitantes. Trata-se da maior exposição universal de todos os tempos. Senão vejamos: Recinto de exposição: 528 hectares; Países participantes esperados: 192; Organizações internacionais: 50; Duração da exposição: 184 dias – de 1 de Maio a 31 de Outubro de 2010

O Pavilhão de Portugal, com uma área de 2.000 m2 apresenta uma fachada revestida de cortiça, material nacional, reciclável e ecológico. De Portugal para Xangai viajaram em quatro contentores marítimos as 30 toneladas de cortiça que revestem o Pavilhão. A obra projectada pelo arquitecto Carlos Couto com 2000 m2 e que envolveu 200 pessoas na sua construção, espera receber cerca de 3 milhões de pessoas. O preço do pavilhão, não o vou mencionar, pois alguém enraivecido, ainda me parte a montra do blog.

Trata-se de um exemplo de inovação e de boas práticas ambientais que potenciam a imagem de Portugal na maior Exposição Universal alguma vez realizada. Reflecte o conceito de sustentabilidade dos edifícios das cidades contemporâneas e realça-o como elemento-chave das políticas nacionais em termos económicos e ambientais.

Portugal promove na primeira semana em Xangai um seminário sobre energias renováveis, na primeira grande iniciativa organizada no pavilhão português na Expo 2010. O seminário decorrerá durante três dias (6,7 e 8 de maio), com a participação do Secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, que será o primeiro governante português a visitar a Expo 2010...

Os Pavilhões mais arrojados da Expo 2010
(clikar para ver)



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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Creme Benamor



Nascida dos Laboratórios Nobre, a Fábrica Nally produz desde 1928 o seu produto mais icónico, o Creme Benamor. Localizada na Av. do Campo Grande nº 189, em Lisboa, ontem como hoje, daqui saíram muitos cosméticos de grande popularidade, com direito até a menção nas comédias portuguesas dos anos 40. De entre uma multidão de clientes fiéis destacaram-se, por exemplo, a Rainha D. Amélia ou Salazar.

Excelente produto de beleza que transmite à pele um tom de frescura. Limpa profundamente, elimina pontos negros, borbulhas, manchas, vermilhão e pano, benefícios imprescindíveis para o aspecto saudável da pele e dissimulação de rugas e estrias. Um creme que se mantém fiel à fórmula original e a métodos de preparação extremamente cuidados.


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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Tenório - O Atum Gourmet



A origem do atum Tenório remonta a 1961 e ao nascimento da Cofaco no Algarve, com sede em Vila Real de Santo António. Mas com a escassez, de atum nos mares algarvios, a Cofaco desloca-se para o arquipélago dos Açores, local priviligiado de passagem do atum nas suas rotas migratórias através dos oceanos.
Actualmente é uma empresa exclusivamente açoriana, situando-se os seus pólos industriais nas ilhas do Pico (Madalena do Pico), S. Miguel (Rabo de Peixe) e Horta (Faial).

A empresa produz actualmente as marcas de atum e derivados Bom petisco, Pitéu e Líder, tem como marca topo de gama a “Tenório” ou “Ás do mar“, que é o nome de exportação do excelente atum Tenório.
Este atum é reconhecido como um produto gourmet em várias partes do mundo, sendo lider do mercado gourmet em Itália e no Japão (mercado em que uma simples lata de atum Tenório pode atingir os 8€).

Se os portugueses encaram as conservas como uma solução de recurso, o resto da Europa encara o atum em conserva, como um produto de luxo e a preparar em ocasiões especiais.


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terça-feira, 27 de abril de 2010

Hotel Armani, tem cozinha portuguesa



Foi hoje inaugurado, o Armani Hotel Dubai, no edifício mais alto do mundo, a torre Burj Khalifa.

Cada elemento do hotel foi desenhado pessoalmente pelo estilista Giorgio Armani, com o objectivo de «celebrar o conforto e estilo, através dos mais altos padrões de design, hospitalidade e serviço em todo o mundo». A liderar a cozinha da unidade hoteleira vai estar o chef português Pedro Baroso. Os pratos do cozinheiro português estarão disponíveis já a partir de Janeiro.

Com apenas 29 anos, Pedro Baroso foi seleccionado, após dez entrevistas e quatro meses de negociações. O chef é conhecido pela nova cozinha gourmet portuguesa, apresentando características minimalistas e simples. Na bagagem, o chefe de cozinha leva iguarias tipicamente portuguesas, que pretende harmonizar com sabores orientais para continuar a impressionar Armani.

O hotel apresenta uma área total de 269 mil metros quadrados e 160 unidades de alojamento e oito restaurantes.


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Carvalhelhos - Nostalgia VIII



A Água de Carvalhelhos brota naturalmente nas serras do Barroso, na localidade de Carvalhelhos. As águas “santas” de Carvalhelhos, foram descobertas em finais do século XIX, por uma pastora que nelas lavou os pés em chaga e ficou curada. Ganharam fama com um fotógrafo do Porto que documentou a sua própria recuperação.

Com o alvará de concessão atribuído em 1915, a dá-se o início da exploração e comercialização desta água.

A existência das suas fontes, baptizadas de Lucy e Stella, em homenagem às filhas do fundador da empresa.

A Água e Benefícios para a saúde A Água de Carvalhelhos é classificada de hipossalina e Bicarbonatada sódica. A estabilidade da sua composição química e a regularidade do seu caudal, evidencia claramente a sua nobreza. A Água de Carvalhelhos, dada a sua hipotonia e, consequente, acção diurética e de lavagem, tem uma acção eliminadora de detritos tóxicos do metabolismo celular que são causas de muitas doenças.

A água de Carvalhelhos começou a ser engarrafada e vendida em todo o país, a partir de 1948.

Passou para as mãos da família Lavouras, da região, em 1984.

No ano 2000, a empresa vê certificado o seu sistema de qualidade, no âmbito da captação e engarrafamento de água mineral natural e água mineral natural gaseificada. O que na prática se traduz a adopção de métodos de gestão, controle sistematizados e conformes com a norma internacional ISO 9002, implicando por, isso, uma garantia de qualidade acrescida. Em 2003 as Águas de Carvalhelhos conseguiram avançar para a norma internacional ISO 9001.

A água continua a sair de dois furos, o mais recente dos quais a 230 metros de profundidade e com capacidade para durar 15 anos. Da fábrica saem 46 mil garrafas das pequenas por hora, ali 15 mil de 1 litro. Noutra máquina incorpora-se o Co2 na água para sair gaseificada, mais à frente as essências dão-lhe o sabor de limão que está na moda. Pequenas multidões de garrafas verdes e brancas percorrem a fábrica numa corrida constante, e com sorte serão parte dos 65 ou 70 milhões de unidades vendidas este ano.


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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Exportações cada vez mais para fora da Europa



Foi mais uma questão de necessidade do que de estratégia, mas a verdade é que, com as economias ocidentais a atravessarem a maior crise dos últimos 60 anos, Portugal registou em 2008 e 2009, pela primeira vez na última década, um peso inferior a 80 por cento das suas exportações para a União Europeia e os Estados Unidos. As exportadoras nacionais estão, numa conjuntura difícil, a diversificar os seus mercados-alvo, procurando alternativas para o menor fulgor dos seus destinos mais tradicionais.

Em quatro anos, os mercados de UE e EUA compraram menos 2200 milhões de euros a Portugal. Mas os PALOP, com destaque para Angola, quase compensaram a queda.

Existe na realidade um país onde a etiqueta "Made in Portugal" ajuda a vender os produtos. Em Angola o Azeite é Galo, o vinho é Esporão, a camisa da moda é Quebra-mar ou Sacoor, as calças são Salsa e o software é Primavera.


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domingo, 25 de abril de 2010

Tricana - 80 anos bem conservados



A Conserveira de Lisboa está de parabéns. Porque completa 80 anos a conservar o melhor do peixe que dá à costa. Mas também porque continua a apostar num saber fazer português, com uma dose importante de manufactura, embalando à mão ainda hoje as suas latas de conservas.

Em Portugal, conservas há muitas. Mas como as da Tricana são poucas. Utilizam exclusivamente peixe fresco e português: o atum vem dos Açores, a sardinha chega de Matosinhos, as enguias são oriundas da Murtosa. A produção é pequena para que a qualidade seja a melhor - mas a variedade é imensa, de peixes e de receitas. Sempre assim foi para esta marca propriedade da Conserveira de Lisboa, casa lisboeta fundada em 1930, ainda hoje intacta e belíssima, a merecer a visita de turistas de todo o mundo na Rua dos Bacalhoeiros, 34.

"A média de 100 pessoas que passam diariamente pela loja inclui a senhora simpática que vem comprar latinhas de anchovas, estendida e empolada, três de cada; o turista de máquina fotográfica que entra só para espreitar e outros clientes fiéis.

Texto desviado, daqui: A vida Portuguesa

sábado, 24 de abril de 2010

25 de Abril de 1974




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Licor de Portugal



A produção do licor beirão remonta aos meados do século XIX, e a uma farmácia situada na vila da Lousã. Reza a história que um caixeiro viajante, oriundo do Porto, passando pela vila para a venda de vinho do Porto, se apaixonou pela filha de um farmacêutico local e com ela se casou, lá permanecendo. A farmácia do seu sogro vendia, para além dos produtos medicinais, bebidas alcoólicas preparadas com ingredientes naturais, segundo receitas secretas antigas.

Entretanto, foi publicada uma lei que proibia a atribuição de efeitos medicinais às bebidas alcoólicas. Este acontecimento obrigou o jovem a começar a produção dos licores numa pequena fábrica separada da farmácia.
Foi neste local que foi sendo produzido o licor que viria a ser baptizado como licor beirão, em 1929, em homenagem a um congresso beirão realizado em Castelo Branco.

Em 1940, devido a dificuldades impostas pela segunda guerra mundial, a fábrica e a receita secreta foram vendidas ao jovem José Carranca Redondo, natural da Lousã. A produção do licor passou a estar a cargo da mulher deste. Desde então, o licor beirão tornou-se um dos mais populares em Portugal.

Nos anos 50, foram colocados painéis em diversas curvas perigosas, em estradas portuguesas, publicitando o licor beirão. Acabaram por ser proibidos, mas, de acordo com a imprensa da altura, os desastres diminuíram de facto. Os condutores, com curiosidade pelos cartazes, acabavam por abrandar.

Nos anos 60, o licor beirão foi publicitado na imprensa com a frase "Licor Beirão - O Beirão de quem se gosta". A frase referia-se veladamente a Salazar. Diz-se que este já conhecia o anúncio mesmo antes de ser lançado, mas limitou-se a sorrir perante a audácia.

Em 2007, a marca levou a cabo uma mudança de imagem, modernizando os rótulos das garrafas e produzindo anúncios com a mensagem "a primeira bebida da noite é um licor beirão", protagonizados por Zé Diogo Quintela vestido de forcado.

O Licor Beirão é a história típica que a sorte a vontade de fazer, vence. Quem, é que pensava que um licor criado numa farmácia na Lousã, se torna-se uma marca nacional? Ninguém!? Já se esqueceram que a Coca-cola teve um ínicio parecido...


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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vinho do Porto Biológico



A Fonseca Guimarães lançou este mês «o primeiro vinho do Porto inteiramente biológico», denominado Terra Prima, anunciou a própria companhia, referindo, ainda, tratar-se de «um ruby reserva».

«O Fonseca Terra Prima é fruto de uvas de grande qualidade, fortificado com uma aguardente muito fina, originando um vinho tremendamente frutado e delicioso. A sua riqueza aromática e intensidade na boca vão arrebatar qualquer consumidor», refere o enólogo e director da Área Técnica da Fonseca.

O vinho necessitou também de uma aguardente que fosse igualmente biológica. Como não havia em Portugal quem a fizesse, a empresa teve de ir a Espanha, para comprar o produto.

«Para tal, foram necessários três anos de trabalho com um especialista de produção de aguardentes, até atingirmos um resultado que não só fosse passível de aprovação pelo Instituto do Vinhos do Porto e Douro mas que tivesse as características de elegância e suavidade pretendidas», recorda David Guimarães.

As uvas são de duas propriedades cuja produção é «totalmente biológica»: a Quinta do Santo António, em Vale Mendiz, no Pinhão, que é da Fonseca, e um fornecedor de São João da Madeira.

A Fonseca Guimarães é uma casa que só faz vinhos do Porto - e quatro deles obtiveram nota máxima de 100 pontos de uma das mais influentes revistas de vinhos do mundo, a norte-americana «Wine Spectator».


A Fonseca Guimarães, fundada em 1822, ocupa uma posição líder como produtor de vinhos do porto envelhecidos em casco e é uma das principais casas de vinho do porto vintage.

O vinho inicia a conquista do mercado nacional com um PVP de €13.5 e já está disponível para prova no enoturismo da Quinta do Panascal, no Douro
(tel.:254 732 321).


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quarta-feira, 21 de abril de 2010

TAP

Os Transportes Aéreos Portugueses, foram fundados a 14 de Março de 1945, tendo sido adquiridos os primeiros aviões no ano seguinte.Iniciaram a frota com três DC-3 Dakota.
A 19 de Setembro de 1946 foi aberta a primeira linha comercial, de Lisboa para Madrid. A 31 de Dezembro desse mesmo ano foi aberta a Linha Aérea Imperial, entre Lisboa e Luanda na colónia de Angola e Lourenço Marques (actual Maputo) na colónia de Moçambique, e tinha doze escalas.



A primeira linha doméstica, entre Lisboa e Porto, foi aberta em 1947, no ano em que foram adquiridos aparelhos C-54 Skymaster.
Entretanto, a TAP começou a efectuar voos para Londres (Reino Unido), Paris (França) e Sevilha (Espanha) e, já na década de 50, para o Reino de Marrocos.
Em 1953 a TAP passou a ser uma empresa privada e dois anos mais tarde foram adquiridos dois Super-Constellation, que permitiram a redução da duração da viagem entre Lisboa e Lourenço Marques.
Em 1962 entrou ao serviço da TAP o primeiro avião a jacto, um Caravelle, que fez a ligação Lisboa-Madrid. No ano seguinte os jactos passaram também a servir as rotas para África.

Em 1966 foi inaugurada a linha para o Rio de Janeiro. O dia escolhido foi 17 de Junho, o mesmo que, em 1922, ficou marcado pela chegada a Guanabara do hidroavião Santa Cruz, de Sacadura Cabral e Gago Coutinho, na primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Ainda nesse ano foi aberta a linha para Nova Iorque.
A partir de 1967 a TAP passou a ser a primeira companhia aérea europeia a operar exclusivamente com aviões a jacto.

Em 1975 a companhia aérea foi nacionalizada, passando a ser uma Empresa Pública.
Quatro anos mais tarde foi adoptada uma nova imagem e a companhia passou a chamar-se TAP - Air Portugal. Nesse sentido foi criado um novo logótipo, novas decorações dos aviões e novos uniformes. Ainda nesse ano a transportadora recebeu o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.



Já na década de 80, a TAP destacou-se na reparação de aparelhos de outras companhias internacionais, sendo uma das mais conceituadas do mundo nessa matéria.
Em 1984 constituiu a empresa operadora turística Air Portugal Tours e em 1985 inaugurou o Museu TAP. Neste ano criou a Air Atlantis, empresa subsidiária para operações charter, e a LAR (Linhas Aéreas Regionais), que substituiu os TAC.

Em 1991 a TAP foi transformada em Sociedade Anónima de capitais maioritariamente públicos. No entanto, enfrentou problemas financeiros e em 1994 foi lançado o Plano Estratégico e de Saneamento Económico-Financeiro para recuperação da Empresa.
Cinco anos mais tarde foi lançado o conjunto de Orientações Estratégicas para a TAP do futuro designado “Modernização e Recuperação da TAP”.
No ano seguinte, em 2000, foi fundada a YES, transportadora de voos charter, com 51 por cento do capital a pertencer à TAP.



Em 2001 a TAP Air Portugal passa a ser a companhia aérea europeia com a presença mais marcante no mercado brasileiro. Hoje com voos diários para o Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Salvador, Natal e Fortaleza.
Em 2005, ano da comemoração do 60 anos da companhia, é alterada a imagem, é criado um novo logotipo e a empresa passa a denominar-se TAP Portugal, passando também a fazer parte da Star Alliance.

Em 2007, a TAP adquiriu ao Banco Espírito Santo a companhia aérea Portugália Airlines. Esta, que foi considerada durante 5 anos consecutivos a melhor companhia aérea regional da Europa, viu mantido o seu nome e logótipo comercial. Contudo, a PGA passou a fazer parte do Grupo TAP.

A frota de longo curso da Tap Portugal foi recentemente renovada. Os antigos Airbus A310 foram totalmente substituídos por novos Airbus A330-200.
Desde os anos 90 que a TAP tem uma "contrato de exclusividade" com a Airbus, "contrato" este que foi reafirmado nos finais de Novembro de 2007 com a compra de 12 novos A350 XWB e 8 A320 à fabricante europeia, aviões esses, todos novos de fábrica, que entrarão ao serviço da TAP a partir de 2013 e que serão utilizados em novas rotas transatlânticas.

A Tap é uma das mais seguras e melhores Companhias aereas do mundo, sendo um orgunho para todos os portugueses.

Fonte: Wikipedia, TAP


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terça-feira, 20 de abril de 2010

Laranjina C - Nostalgia VII

~

A história da Larangina C, remonta a 1926, ano da fundação da empresa Francisco Alves e Filhos, na Venda do Pinheiro. Ano em que o empresário Francisco Alves começou a produzir pirolitos, para além de outros refrigerantes.

As garrafas da empresa ostentavam a forma da mole granítica de Mafra e a designação de Convento, mas apesar da fama conquistada, só ocasionalmente, a distribuição das bebidas ultrapassava os limites do concelho de Mafra. Com o final da 2ª Guerra Mundial, a empresa dá o grande passo e lança no mercado a Laranjina C, com a sua garrafa original e distribuição a nível nacional.

A marca Larangina C, teve um período de ouro, com publicidade constante na televisão, um grande prémio de ciclismo, e chegou a patrocionar a equipa de ciclismo do Sporting.

No ano de 1970, através de um acordo com a multinacional Gesfor, é introduzida em Portugal a marca TriNaranjus, um produto natural, SEM BORBULHAS e com verdadeiro sumo de fruta. Nesta altura, a família Alves vê-se forçada a optar por uma das marcas produzidas.

Em 1990, a empresa da família Alves, foi adquirida pelo grupo Cadbury-Schweppes Portugal, SA.

Ainda me lembro deste sumo maravilhoso e da sua garrafa com forma de laranja...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

GALP energia

Até ao final dos anos 30, Portugal era abastecido de produtos petrolíferos por várias empresas estrangeiras como a Shell, a Vaccum (que se viria a tornar a Vacuum-Socony) e a Atlantic.

Em 1933, foi constituída a Sociedade Nacional de Petróleos (ou SONAP), a qual era detida por investidores estrangeiros (60%) e o Estado português (40%), mas que em nada mudou o panorama português do mercado de combustíveis.
A necessidade de refinar localmente o petróleo, cria condições para posteriormente ser criada a Sociedade Anónima de Combustíveis e Óleos Refinados (ou SACOR) em 1937.

As origens da Galp Energia estão na Sacor criada a 28 de Julho de 1937, na sequência da Lei dos Petróleos.

A SACOR escolheria Cabo Ruivo, na zona oriental de Lisboa, que era uma zona tradicionalmente industrial, para instalar a sua refinaria, inaugurada a 11 de Novembro de 1947.
300 000 toneladas por ano era o potencial de produção desta refinaria, que esteve em funcionamento durante 47 anos, tendo sido desmantelada para dar lugar à Expo’98, em Lisboa.



Nos anos que se seguiram à guerra assistiu-se um substancial aumento do parque automóvel, a SACOR criou uma rede de postos de abastecimento por todo o país. Muitos destes postos partilhavam o mesmo desenho, e são ainda hoje facilmente identificados pelo arco que abriga as bombas.

No pós-25 de Abril, estas empresas, mais a Gás de Lisboa (que era independente) foram nacionalizadas, tendo os seus negócios ultramarinos sido entregues às ex-províncias ultramarinas, e com o restante sido criado a Petrogal (petróleo) e a Gás de Portugal (gás). Estas viriam a ser transformadas em sociedades anónimas e viria a ser criada uma sociedade de gestão de participações sociais (SGPS), a Galp, que viria a ser privatizada. Em 2005, a Portgás (negócios de gás natural no norte litoral de Portugal) foi vendida à EDP.



A GALP Energia é actualmente uma das maiores empresas Portuguesas e a marca de maior reconhecimento nacional.


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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Portugal...



A Quinta do Lago e o quintal de legos
por André Macedo in: Jornal i

Em Portugal, os mais chiques dizem retrete e não sanita, presente e não prenda, saudades à Rita em vez de cumprimentos à esposa. É extraordinário - ou melhor, "estodinário" -, como a linguagem, que serve para fazer pontes e aproximar as pessoas, é usada para construir barreiras e cavar diferenças sociais.

Acontece que as palavras não têm propriedade, estão na boca de quem as quiser dizer. Por isso, embora metade do país se ache chique a valer, na realidade contam-se pelos dedos os portugueses que vivem na Quinta da Marinha e passam férias estendidos na Quinta do Lago.

Portugal não é, afinal, uma paróquia, é uma quinta de aspirações e delírios sociais. Há outros países assim, mas como o nosso é um dos mais pobres entre os mais ricos da OCDE, esta vontade colectiva de passar por quem não somos assenta como uma luva à situação económica do país. Pobres, endividados, quase falidos, caminhamos para o abismo de nariz empinado e a convicção absurda de quem tem uma vivenda - aliás, casa, moradia ou palacete - na Lapa e vive dos rendimentos de um tio que estudou lá fora e exibe um chalet em Courchevel.

Mas que família é essa que nos permite viver acima das nossas possibilidades e reclamar a mesada ou um simpático empréstimo quando a massa escasseia? Quem é esse tio estupendo que, na verdade, não é tio nenhum, mas que insistimos em tratar como se fosse da família e com ele pudéssemos partilhar laços de sangue que nunca nos deixariam ficar de mão estendida? O nome é brasonado: União Europeia.

O problema com esta falsa sensação de pertença a um clube de acesso reservado é que hoje a questão não é apenas de pertencer, é de performance. Não basta fazer fronteira com Espanha e, talvez um dia, estar ligado por TGV a Madrid e a Paris. Não basta exibir alguma patine e o passaporte europeu. É preciso mais. É preciso ter dinheiro. Sem este condimento não há crédito e o país vai morrendo às prestações.

Olhemos para a Grécia. A Grécia sempre serviu de barómetro a Portugal. Quando a víamos pelo retrovisor, inchávamos de orgulho; quando percebemos que já ia à nossa frente percebemos que alguma coisa não estava bem. Hoje a Grécia deixou de ser barómetro: é uma espécie de espelho, embora não reflicta Portugal com exactidão. Na semana passada o governo grego foi aos EUA pedir dinheiro emprestado. Apresentou-se como orgulhoso membro da União Europeia? Sim, mas com um detalhe arrasador: foi negociar o empréstimo com os financiadores que gerem os mercados emergentes - onde o risco é maior e os juros a pagar são muito mais elevados.

Portugal corre o risco de lhe acontecer o mesmo. Podemos achar injusto que nos confundam com os gregos só porque também somos o país de Sócrates, mas isso é irrelevante - aliás, possidónio. Somos o que somos. Não vivemos numa quinta, sobrevivemos a custo num quintal. É uma pena extraordinária. Um verdadeiro horror.



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quinta-feira, 15 de abril de 2010

SUMOL



A história da Sumol remonta a 1950, e a um grupo de amigos decidiu abrir em Algés um negócio de fabrico de gelo, laranjadas e gasosas: a Refrigor, Lda.

É esta empresa que passados quatro anos, após a entrada de um novo sócio, António João Eusébio, apresenta pela primeira vez o refrigerante Sumol ao público. No café Caravela d’Ouro, em Algés, no ano de 1954, o Sumol surge como “uma nova especialidade de sumo de frutas”.
Uma nova “especialidade” que não se ficava só pelo sabor, já que o Sumol acabou por nesse mesmo ano marcar presença no mercado como a primeira bebida de sumo de fruta pasteurizada em Portugal. Daí que a assinatura “sem corantes nem conservantes” tenha sido ao longo de muitos anos uma das grandes bandeiras da marca.

Na verdade, o historial de marca surge em muitos pontos associado à inovação. Foi também a Sumol quem primeiro partiu para a utilização de garrafas verdes, pela protecção acrescida que oferecia às propriedades da bebida.
Mas se por um lado é a inovação um dos elementos caracterizadores da marca, também é certo afirmar que terá sido uma forte estratégia de proximidade com o consumidor que vincou desde logo a Sumol no mercado. Antes da existência da televisão, altura em que a comunicação era propaganda – cartazes, toldos, letreiros nos locais de venda –, a Sumol apostou na presença em cafés e restaurantes de Norte a Sul do país, com os slogans “Beba Sumol” e “Especialidade de Sumos de Frutas”.

A primeira campanha televisiva da Sumol surge em 1965 e recorre a uma animação – na altura ainda a preto e branco – com um gato e um cão.
O ano de 1991 marcou a primeira mudança de imagem da marca Sumol. Do antigo rótulo de fundo branco a marca passa para o rótulo de fundo verde às riscas, começando a deixar para trás as garrafas pirogravadas. Foi esta a primeira fase daquilo que a marca chama de “rejuvenescimento da imagem”.

Já em 1997, numa segunda fase de “rejuvenescimento”, as riscas passam a “manchas” no fundo do rótulo, mantendo a tonalidade de verdes como parte da identidade Sumol. É também nesta fase que o logótipo abandona a orientação horizontal e passa a ter leitura vertical. Mas as alterações na Sumol não se ficariam por aqui.

Em 2003 surge o ícone da marca, através de uma estilização do símbolo ómega, que passa a estar presente nas cápsulas e gargantilhas das garrafas, com destaque da letra S, enquanto o fundo verde evolui para uma imagem salpicada de gotas de água.

Já mais recentemente, Maio de 2008, a Sumol volta a lançar uma nova imagem. Com um novo “logo” e um novo rótulo a marca adopta um código estético mais actual, apostando num jogo de tonalidades de verde ao mesmo tempo que concede destaque central à fruta. A acompanhar esta nova imagem a Sumol lança a campanha “Junta”, rebuscando a assinatura que tem vindo a utilizar : “Unidos pelo sabor”.
A Sumol é assim, uma prova da qualidade e esforço das marcas portuguesas, que lutam contra as marcas multinacionis do mesmo segmento.
Eu nunca trocaria um Sumol laranja, por uma Fanta...

Sabonete Feno de Portugal - Nostalgia V


Anuncio da década de 70

Este produto, que ainda é vendido nos nossos dias, existe há várias décadas, pelo que pode ser considerado um artigo de tradição e nostalgia. Na sua origem era uma marca pertencente a Unisol, fabricante de produtos de consumo portugueses, como detergentes e lixívias, que por sua vez pertencia ao grupo Quimigal, S.A
Em 1990 a Colgate Palmolive adquiriu à Quimigal, S.A. o grupo Unisol , ficando detentora da marca Feno de Portugal.

O sabonete FENO DE PORTUGAL é daqueles produtos que jamais se esquecem. Neste caso pela particularidade do nome, é certo, mas também pelo bucolismo que foi transmitido nos anos 80 pelo spot publicitário televisivo onde uma jovem mulher loura está na caixa da mercearia para pagar as compras, pega no sabonete Feno de Portugal, e o seu "Aroma da Natureza" fá-la transportar mentalmente para um campo verdejante, onde rodopia sobre si mesma, em roupas leves e claras, os cabelos soltos, o rosto ao sol, um sorriso de inocente felicidade, olhos semi-cerrados a denunciar uma imperceptível volúpia - imagens que tentam compensar ao espectador a necessária ausência do cheiro, sentido central do anúncio.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Brinquedos PEPE



A história da PEPE inicia-se em 1928 quando José Augusto Júnior começa por fabricar brinquedos em folha e madeira. Em 1930 cria uma nova fábrica cabendo-lhe o mérito de ter sido o primeiro a fabricar um brinquedo com corda de fita em Portugal.

Descendendo directamente da antiga oficina de José Augusto Júnior, a Industrial de Quinquilharias de Ermesinde, afirmou-se desde a sua fundação em 1946 e até pouco depois do 25 de Abril de 1974, como a maior produtora industrial de brinquedos em Portugal. Só para terem uma ideia na década de 50 cerca de 80 artífices já fabricavam em serie mais de uma centena de brinquedos.

Em 1955, já sob a marca JATO, inicia-se o fabrico de brinquedos em plástico e folha em novas instalações. Nos anos 70, já sob a direcção dos filhos de José Augusto Júnior, a marca passa a denominar-se PEPE (Penela e Penela). Em 1977 a PEPE passa a dedicar-se exclusivamente ao plástico.

As actuais normas de segurança impediram que estes brinquedos continuassem a ser comercializados, tendo a sua produção sido descontinuada, sendo hoje objectos de colecção.
As colecções destes carros, estão representadas no Museu do Brinquedo, mas ainda se vendem em feiras e mercados...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sabão Clarim - Nostalgia IV



Quem não se lembra deste sabão, tão ou mais conhecido do que o sabão azul e branco e melhor do que muitos sabonetes franceses.
Sabão Clarim. Um verdadeiro sabão natural, amigo do ambiente, feito com ingredientes naturais e biodegradáveis.
Eficaz contra a sujidade mas simultaneamente suave e delicado com os tecidos. Um essencial da lavagem à mão. Com provas dadas, a cuidar da roupa e dos portugueses desde 1956.

domingo, 11 de abril de 2010

SANJO



É preciso ter mais de 30 para recordar os ténis Sanjo que marcaram uma geração. Na altura, (década de 70) não haviam marcas internacionais concorrentes, apenas ténis descaracterizados de diversos modelos. Só muito mais tarde, começaram a aparecer no mercado marcas como a Le Cock Sportif, também eles cobiçados por todos os "Putos".
A Sanjo agora é uma marca, que tem sapatilhas de lona e outros segmentos de calçado. Em força voltaram as sapatilhas redondas, com os tornozelos altos, biqueira em borracha e ilhós pretos e vermelhos

A patente das sapatilhas de lona Sanjo foi comprada há cerca de dez anos pelo administrador da Fersado, Paulo Fernandes, em hasta pública. Há cerca de um ano e meio aquela empresa do Prior Velho começou a fabricar as sapatilhas, modelo K100, que antigamente eram usadas para jogar futebol de salão. O administrador da Fersado explicou que “como estão na moda os ténis de lona, há uma tendência para consumir”, e daí a reintrodução no mercado.
É difícil estabelecer” a data de criação do modelo de sapatilhas de lona Sanjo, inicialmente produzidas na fábrica onde agora é o Museu da Chapelaria. Actualmente, a marca Sanjo é produzida em Portugal, no que toca às peles, no Brasil o calçado infantil e no Extremo Oriente e Índia as sapatilhas de lona.
A Sanjo terá nascido da secção de borracha vulcanizada da Empresa Industrial de Chapelaria, na década de 40. Nessa altura havia apenas dois modelos, um branco de sola fina para ginástica de solo e o carismático K100. A bota de lona com protecção lateral para os tornozelos tornou-se famosa e imagem de marca das equipas de basquetebol da Associação Desportiva Sanjoanense.
O declínio da Sanjo iniciou-se na década de 80 com a perda de exportação, que representava 40 por cento da produção e o aparecimento no mercado nacional de marcas como a Nike e a Reebok. Em 1990 a Sanjo entra em crise e muitos funcionários abandonam os seus postos de trabalho. Em 1997, a marca surge de novo no mercado, com sapatilhas de lona produzidas no estrangeiro.
Estando na moda os sapatos de lona, prevê-se um bom futuro, para esta marca portuguesa do século passado, é pena que tenham começado a produzir em países com a Índia e o Paquistão…


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sábado, 10 de abril de 2010

Regina - Sombrinhas de Chocolate



As Sombrinhas de Chocolate Regina simbolizam a infância para muitos portugueses. Com o formato original de um chapéu de chuva, moldadas em chocolate de leite, guardam ainda um pauzinho de plástico colorido. Quem nunca as provou?

A célebre Regina é uma marca histórica portuguesa, detida desde 2002 pela Imperial, que decidiu desde então reeditar alguns dos seus produtos mais característicos e populares - como as inesquecíveis sombrinhas.

A Imperial, empresa de chocolates do grupo RAR com fábrica em Vila do Conde, é o maior fabricante português da actualidade, e também a única empresa do sector a marcar posição nos mercados internacionais. Detentora de várias marcas de chocolates tem a marca Regina um dos seus principais trunfos. A marca gera actualmente cerca de metade do negócio global do grupo. A Imperial comprou a Regina, que entrou em falência em 1996, e relançou a marca na Páscoa de 2002.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pasteis de Nata (ou de Belém)



Os pastéis de nata são uma das mais populares especialidades da doçaria portuguesa. Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e pastelarias, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa.
Aí, tradicionalmente, os pastéis de Belém comem-se ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó.

Como surgiram:
No inicio do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açucar associada a um pequeno local de comércio variado. Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores.
Na sequência da revolução, o pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, atraíam os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.
Em 1837, inicia-se o fabrico dos "Pastéis de Belém", em instalações anexas à refinação, segundo a antiga "receita secreta", oriunda do convento. Transmitida, e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que fabricam artesanalmente na "Oficina do Segredo", este receita mantém-se igual até aos dias de hoje.
De facto, a única verdadeira fábrica dos "Pastéis de Belém" consegue, através de uma criteriosa escolha de ingredientes, proporcionar hoje, o paladar da antiga doçaria portuguesa.


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E o melhor pastel de nata é…

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Smartphone...



A TMN está a lançar o seu primeiro smartphone com o sistema operativo Android, o a1, desenvolvido por um consórcio de tecnologias encabeçado pela Google.
As vantagens do a1 estão presentes na facilidade de acesso à Internet: os utilizadores podem aceder directamente às aplicações do Google (Gmail, GoogleMaps e Google Talk, entre outras). Ou seja, além de permitir ver a caixa de «e-mail em tempo real», o a1 fornece «notícias sempre actualizadas, widgets, serviços, jogos e outros conteúdos móveis», entre outras aplicações gratuitas.
Mas também o Sapo figura neste telemóvel. São vários os serviços e aplicações do portal a que os utilizadores têm acesso automático: Banca de Jornais, Widget de Pesquisa e Sapo Futebol.

Azul ou branco, o aparelho faz downloads até 7,2 Mbps e uploads até 5,76 Mbps. Está ainda equipado com GPS, Bluetooth, sincronização com computadores, sistema de visualização de documentos e câmaras fotográfica e de vídeo. Com toques polifónicos e uma memória interna de 190 MB, o a1 da TMN possui ainda um leitor de MP3.


PS
TMN lança o seu primeiro smartphone com sistema operativo Android
TMN lança telemóvel inteligente

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pastilhas GORILA



Gorila é uma marca de pastilhas elásticas mais conhecida em Portugal. São produzidas pela empresa portuguesa Lusiteca.
A Lusiteca é uma Sociedade Anónima, com capital 100% nacional, fundada em 1968.
A empresa dedica-se à indústria de confeitaria, fabricando uma vasta gama de caramelos, drops, rebuçados e pastilhas elásticas, que comercializa sob as marcas Penha, Mouro, Gorila, Super Gorila, Mini-Gorila e Maguila.
Está sediada em Mem Martins, concelho de Sintra, onde as suas instalações ocupam uma área industrial de cerca de 12.000 m2 e tem actualmente ao seu serviço cerca de 159 trabalhadores.
É ás pastilhas Gorila, que devo agradecer o maior raspanete que levei da minha mãe, no dia em que adormeci com uma pastilha Super Gorila na boca e acordei de manhã com ela colada á cara e ao cabelo. Coisas de puto com 9 anos...


PS
Guerra às pastilhas nas ruas de Lisboa

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Compro o Que é Nosso


Campanha "Compro o que é Nosso" da Associação Empresarial de Portugal, que promove o consumo de produtos nacionais...

PS
Mais de mil empresas na falência

domingo, 4 de abril de 2010

Fantasias de Natal - Nostalgia III



Pois, já passaram uns bons anos. A menina é uma mulher e o avózinho já morreu, ficaram os chocolates, para nossa delícia...
A Imperial, detentora da marca Fantasias de Natal, pertence ao grupo RAR. Sedeada em Azurara, Vila do Conde e ao longo dos tempos teve sempre uma posição de relevo no mercado português, de chocolate e afins, com as marcas:
Jubileu, Bombokas, Fantasias de Natal, Allegro, Pintarolas, Pantagruel, e a partir de 2002 relançou os chocolates Regina.
A Regina ainda é para muitos portugueses, a "marca" do chocolate.

sábado, 3 de abril de 2010

125 anos das faianças Bordalo Pinheiro



A louça das Caldas é quase tão conhecida como o Galo de Barcelos, ou o padre malandreco de Alcobaça, que mostra as vergonhas ao puxar um cordel. Tendo a louça das Caldas o seu expoente máximo, na obra de Bordalo Pinheiro...

Várias peças produzidas nas Faianças Bordalo Pinheiro de Caldas da Rainha, a partir dos moldes originais de Rafael Bordalo Pinheiro, estão expostas no centro comercial da cidade para assinalar os 125 anos da fábrica.

Nesta exposição, patente ao público no rés do chão do centro comercial Vivaci Caldas, podem ser vistas peças como o caranguejo gigante, o cavalo marinho, o Zé Povinho, o gato assanhado ou o jarrão das magnólias com troncos naturalistas, produzidas a partir dos moldes originais do artista Rafael Bordalo Pinheiro.

Uma mostra de travessas e pratos com ramagens, típicos da produção das Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro, está também representada nesta exposição.

A exposição pode ser visitada até 21 de Abril.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Empresas portuguesas preparam aplicações para o iPad



Empresas portuguesas como a Inovaworks, a NDrive ou a Portal Sapo vão aproveitar o lançamento do iPad da Apple, este sábado nos Estados Unidos, para disponibilizar versões das suas aplicações para dispositivos móveis, como jogos, programas de navegação ou uma banca de jornais virtual.

O Portal Sapo, que afirma ser "a primeira empresa portuguesa a conceber uma aplicação de raiz para o iPad", diz que a aplicação "estará entre as primeiras 100 a 200 aplicações previstas para o novo equipamento da Apple".

Os utilizadores de iPad "vão poder consultar as primeiras páginas, que estarão organizadas por categorias - nacional, desporto, economia ou revistas - fazer uma navegação rápida por todas, vê-las em ecrã inteiro e ainda fazer zoom em cada uma".
A empresa especifica que "serão cerca de 500 os títulos disponíveis", entre os quais o "Le Figaro, El Pais, Folha de S. Paulo, Paris Match, Courrier International, Le Nouvel Observateur, The Daily Mail, La Vanguardia, ÁS e Rossiyskaya Gazeta".
Também uma fonte da empresa portuguesa de software de navegação NDrive disse à Lusa que as aplicações que actualmente já disponibiliza para o iPhone, estarão também disponíveis no novo iPad.
Entre as outras aplicações de origem portuguesa com muitos 'downloads' da App Store inclui-se o dicionário de língua portuguesa Priberam.

PS
Quando a Apple lança o iPad os americanos dizem iWant
Comprar agora um iPad é um acto de fé
iPad já está à venda nos Estados Unidos
iPhone vai ser multitarefa

Leica



"As máquinas vão para a Alemanha praticamente para colocar o botão de disparo e finalizar uma componente de revestimento. Mas por termos experimentado que a etiqueta Made in Portugal nos fez perder 30% do negócio, mais vale continuar a escrever Made in Germany". A explicação sucinta de Carlos Mira, administrador da Leica - Aparelhos Ópticos de Precisão, é o desvendar de um segredo bem guardado, descoberto nas páginas do jornal Público na edição de 4/10/2009.
A famosa máquina fotográfica, que tem tanto de mítica como de mística, é feita em 90% na fábrica de Famalicão, que fez o seu primeiro lay-off em 36 anos para não perder os trabalhadores únicos que a compõem. "É um trabalho de precisão, que em Famalicão sempre souberam fazer", graças à tradição relojoeira da Reguladora. "Cada trabalhador da Leica tem anos e anos de formação. Não se consegue um trabalhador com esta qualidade em qualquer lugar do mundo, do dia para a noite", garante Bernard Muller, alemão de 60 anos que está em Portugal há 30. "E esta qualidade só é conseguida se houver identificação dos trabalhadores com o que fazem. A Leica não é melhor nem pior. É única", confidencia o fabricante.
A fábrica está instalada em Portugal desde 1973 e a longevidade é característica forte dos seus funcionários. 40% dos 501 trabalhadores estão na fábrica há mais de 20 anos.
Infelizmente este post, revela que a etiqueta Made in Portugal, ainda tem uma imagem bastante fraca lá por fora...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Primeiro medicamento português já à venda



É o primeiro medicamento «made in» Portugal e destina-se a doentes que sofrem de epilepsia. O primeiro medicamento de patente portuguesa chega esta quinta-feira às farmácias, com um atraso de um ano face à aprovação da Comissão Europeia e depois de já estar a ser comercializado na Alemanha, Reino Unido e alguns países do norte da Europa.

Pontuação Máxima



É o primeiro vinho do Porto do século XXI a conseguir tal feito. No século passado, apenas oito vintages tinham conseguido alcançar os 100 pontos.
O vinho do Porto Dow`s Vintage 2007, do grupo Symington, foi classificado com 100 pontos ( a pontuação máxima) pela revista "Wine Spectator", a mais influente do mundo, a par da Wine Advocate, de Robert Parker.
O preço de venda ao público de cada garrafa ronda os 65 euros.
Mais uma prova, que quando temos condições para isso e empenho, chegamos onde estão os melhores do mundo...

Restaurador Olex - Nostalgia II



Restaurador Olex, o "precioso preparado que restitui aos cabelos a sua cor primitiva". Produto imortalizado por um anúncio televisivo dos mais hilariantes que se deram a ver na televisão portuguesa e segundo o qual... "Um preto de cabeleira loira ou um branco de carapinha não é natural. O que é natural e fica bem é cada um usar o cabelo com que nasceu. Usando diariamente o Restaurador Olex dá ao seu cabelo a sua cor primitiva."